O vereador Athos Mameluque – PMDB diz não estar assustado com os indícios de fraude:
- Não me assusta de maneira alguma que o processo seja fraudulento e mascarado. Eu tenho assistido isso constantemente. Por exemplo, eu sou do conselho fiscal da Esurb e apenas nos dois primeiros meses de governo, em janeiro e fevereiro de 2005, as anotações da contabilidade da empresa chegaram até mim para serem conferidas e assinadas.
Ele diz ainda que não estava presente no momento em que foi formulada a denúncia de fraude na licitação do transporte coletivo:
- Ouvi falar pelas pessoas presentes que as propostas são similares, que a pessoa que fez não se deu ao cuidado nem mesmo de mudar a ortografia dos contratos, os caracteres, as vírgulas, pontuações, caracterizando que as duas são oriundos, provavelmente, do mesmo participante.
Na sua opinião, a prefeitura não tomou o devido cuidado para garantir a legitimidade da licitação:
- Isso coloca abaixo todo o processo de licitação que virou bandeira do governo Athos e que, agora, demonstra que não foi feito com o cuidado e a lisura devida. Naturalmente que o processo fica totalmente colocado sob suspeita.
O caminho a seguir, segundo Athos Mameluque, seria a desclassificação das empresas sob suspeita de fraude:
- Num processo licitatório, qualquer dúvida tem que ser amplamente apurada pela comissão, que tem de ter autoridade e autonomia para agir, pois o assunto é muito sério. Nós estamos falando em milhões e milhares de reais do município.