Unimontes e UEMG apresentam contraproposta consensual ao estado

Jornal O Norte
Publicado em 23/09/2008 às 09:26.Atualizado em 15/11/2021 às 07:44.

Samuel Nunes


Repórter



Em nota enviada à imprensa, a reitoria da Unimontes - Universidade estadual de Montes Claros revela que no último dia 15 de setembro, representantes da secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, dirigentes da própria universidade, da UEMG - Universidade estadual de Minas Gerais e das entidades sindicais reuniram-se para levar adiante as negociações visando os reajustes na remuneração dos servidores docentes.



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Servidores afirmam que sem acordo greve é por


tempo indeterminado
(foto: ARQUIVO FABIOLA CANGUSSU)



De acordo com a nota, foi apresentada ao governo do Estado contraproposta consensual UEMG/ Unimontes, cujo teor pode ser conhecido na íntegra no endereço eletrônico www.ddrh.unimontes.br.



ACORDADO



A reitoria da Unimontes explica que ficaram acordados os seguintes itens com os representantes das entidades sindicais:



1- A secretaria de Estado de Planejamento e Gestão ratificou que a proposta de gratificação anteriormente apresentada contemplará a maioria do corpo docente, inclusive os efetivados pela lei complementar n° 100/2007, e estaria sendo examinada a alternativa legal de a mesma ser estendida, também aos professores designados.



2- Em virtude de a próxima reunião da câmara de coordenação geral, planejamento, gestão e finanças estar marcada para o dia 30/09, e devido ao curto tempo para apresentação de estudos definitivos, foram priorizados os itens 1,3 e 4 da contraproposta.



3- Apesar da exigüidade de tempo para avaliação da contraproposta, a equipe técnica da secretaria de Estado de Planejamento e Gestão comprometeu–se a envidar esforços para a conclusão da análise e inseri-la na pauta da reunião da câmara, havendo manifestação das partes para que o diálogo fosse mantido.



GREVE  



Ainda de acordo com a nota, surpreendentemente no dia 16/09, um dia após reunião realizada em Belo Horizonte, contrariando o que foi acordado entre as partes, e em pleno processo de negociação, foi deflagrada greve por tempo indeterminado.



Frisa que é imperioso esclarecer que a decisão adotada em favor da greve, além dos danos irreparáveis para a própria comunidade acadêmica e sociedade regional, provoca a interrupção das negociações que estavam em curso e, em conseqüência: A) A greve impossibilita a continuidade dos estudos por parte da secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, inviabiliza o encaminhamento para apreciação da câmara de coordenação geral, planejamento, gestão e finanças em sua próxima reunião. B) Em termos práticos, segundo a secretaria de Estado de Planejamento e Gestão a impossibilidade de apreciação pela câmara, na reunião do próximo dia 30, pode inviabilizar a aplicação de qualquer medida em beneficio dos docentes ainda neste ano. C) Sem apreciação pela câmara, ainda de acordo com a secretaria, o governo fica impossibilitado de encaminhar à assembléia legislativa em tempo hábil, o projeto de lei com os reajustes e demais alterações que viessem a ser estabelecidos.



- Deve ser ressaltada a importância da manutenção do diálogo, honrando o que havia sido acordado, daí conclamamos para o restabelecimento da normalidade - conclui.

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