(MANOEL FREITAS)
Seca castigando o homem do campo e do sertão, situação já comum em todos os anos, mas com o agravante de a Prefeitura de Montes Claros ter decretado estado de emergência incluindo um número menor de comunidades afetadas do que era real. Doenças há muito tempo distantes do cotidiano brasileiro de volta às unidades de saúde – como sarampo e febre amarela –, que se uniram à já conhecida dengue, e que exigiu um apelo para que a população procurasse os postos de saúde. A leishmaniose, já familiar aos montes-clarenses, bate à porta com força total, tirando a vida de uma pessoa querida da comunidade. O ano para a região Norte e Montes Claros, especificamente, foi marcado por muitas demandas da sociedade, que se viu envolta em escândalos de corrupção, desvios de dinheiro público, enquanto os investimentos para proporcionar o bem-estar da sociedade minguaram. A crise que assolou os municípios afetou a vida de cada um – como os servidores da educação, que travaram uma luta para receber o salário de novembro.