Trevo cercado de perigo

Obra paralisada há cinco meses dificulta acesso à cidade e causa transtorno a moradores

Leo Queiroz
Publicado em 14/03/2019 às 08:00.Atualizado em 05/09/2021 às 17:47.
 (LEO QUEIROZ)
(LEO QUEIROZ)

Uma obra paralisada há cinco meses pela Prefeitura de Montes Claros leva perigo e transtornos a moradores, pedestres e motoristas no bairro Major Prates.

Desde outubro do ano passado, os trabalhos na rotatória que dá acesso à entrada da cidade pela rodovia Júlio Garcia estão parados. O trecho fica no cruzamento que liga as avenidas Francisco Gaetani e Pedro Augusto Veloso, dando acesso ao Parque Municipal Milton Prates. Nos fins de semana, o fluxo de veículos e pessoas no local é intenso. Além disso, há grande circulação de estudantes na área, que precisam atravessar as avenidas e a rodovia, sem contar com uma área reservada para isso.

Morador do bairro que fica ao lado da rotatória, o pedreiro Geraldo Edvaldo, de 51 anos, afirma que o trecho está mal sinalizado e é de difícil acesso. “Além de a obra estar parada, quando chove a avenida fica alagada, dificultando a passagem de motociclistas e de bicicletas”, relata.

Geraldo conta ainda que com uma única faixa para pedestres está muito difícil atravessar o local. “Os carros não param. Ouvimos falar que teria uma passarela, mas ninguém fala mais no assunto e no retorno dos trabalhos. No horário de pico das escolas é muito perigoso”, diz.
 
INSEGURANÇA
Isaura de Fátima, de 65 anos, que também mora próximo à rotatória, afirma que a situação está muito perigosa. “A via é bem movimentada, vem carro de todos os lados e os motoristas não estão respeitando a única faixa de pedestre que há no local. Desde o ano passado a obra está parada e ainda não fizeram nada”, lamenta.

De acordo com o morador Aurélio Vidal, há uma enorme preocupação com o grande fluxo de alunos que transitam diariamente pelas imediações que estudam em escolas próximas.

“É um enfrentamento diário com veículos e caminhões e nunca foi feito nenhum trabalho para minimizar esse risco. Sempre cobramos melhorias, mas nunca fomos atendidos. Inclusive a implantação de um semáforo e uma passagem ecológica para que os alunos tivessem mais segurança”.
 
PRESSÃO
A pressão da comunidade e os riscos enfrentados por ela levaram os vereadores a realizarem uma reunião na Câmara Municipal na terça-feira. O vereador Soter Magno (PP) destacou os perigos e transtornos da paralisação das obras e Valcir da Ademoc (PTB) informou que vários requerimentos foram enviados ao Executivo solicitando a conclusão do trevo, mas sem resposta.

O secretário Municipal de Infraestrutura e Planejamento Urbano, Guilherme Guimarães, participou da reunião e informou que seria necessário um aditivo de R$ 300 mil para concluir a obra, recurso já disponibilizado.

“Estávamos aguardando esse valor e pedimos mais prazo para concluir o trevo. Acredito que nos próximos 15 dias retornaremos as obras”, afirmou o secretário.

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