Samuel Nunes
Repórter
O sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário de Minas Gerais já está em campanha para o aumento salarial da categoria, que inclui motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos, lavadores, lanterneiros, pintores, borracheiros, empregados de escritório e demais empregados das empresas de transporte rodoviário.
Uma reunião aconteceu na manhã de ontem, no ministério do Trabalho, entre a diretoria do sindicato e representantes das empresas de lotação, para buscar um consenso.
Faixa foi estendida à frente do ministério do Trabalho
pelo sindicato dos trabalhadores em transporte rodoviário.
O presidente da entidade, Antônio Roberto Guedes, o Peu, afirma que a categoria conta atualmente com 900 trabalhadores, todos esperançosos de que um acordo seja concretizado e o aumento de 18,66% seja concedido à categoria. O sindicalista enumera algumas reivindicações da classe, dentre as quais aumento salarial justo, plano de saúde extensivo à família, fim da compensação das horas extras, aumento no ticket alimentação e pagamento do adicional de periculosidade.
Antônio Roberto afirma que as profissões de motorista e cobrador são extremamente estressantes, sendo primordial que haja reconhecimento e valorização por parte da classe patronal.
A reivindicação é de que o salário do motorista de lotação, hoje de R$ 1.055,00 passe a R$ 1.252.16; e o de cobrador, de R$ 582, a R$ 626,76. Quanto ao ticket alimentação, de R$ 170 passaria para R$ 237,32, algo considerado significativo para toda a categoria.
Indagado quanto à possibilidade de greve, ele afirmou categoricamente que, caso não haja um acordo, dentro do que a categoria reivindica, não existe outro caminho ao não ser este.