Tempo de atualizar o cartão de vacinas

Ficar em dia com a imunização é fundamental para uma viagem saudável na temporada de férias

Da Redação*
Publicado em 05/01/2019 às 06:26.Atualizado em 05/09/2021 às 15:53.
 (ADÃO DE SOUZA/PBH)
(ADÃO DE SOUZA/PBH)

Com o verão e as férias escolares, chega também um dos momentos mais esperados por muitas pessoas, a viagem. A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta para os riscos e cuidados importantes com a saúde antes de arrumarem as malas e tirarem alguns dias de folga.

Segundo a diretora de Vigilância Epidemioló-gica da SES-MG, Janaína Almeida, é importante, ao planejar um destino, se informar sobre os riscos que a região a ser visitada oferece. E, para isso, estar em dia com as imunizações é fundamental, pois muitas doenças comuns em diversas regiões do país e do mundo já possuem vacinas previstas no calendário nacional de imunização de crianças, adolescentes, adultos e idosos.

“O Programa Nacional de Imunizações do Brasil é um dos maiores do mundo, ofertando 45 diferentes imunobioló-gicos para toda a população. Há vacinas destinadas a todas as faixas etárias e campanhas anuais para atualização da caderneta de vacinação. A imunização é a principal medida de prevenção e controle de uma série de doenças e, por isso, é necessário que o viajante mantenha o cartão de vacina atualizado”, explica.

Ainda de acordo com Janaína, no Brasil não há obrigatoriedade de comprovação vacinal para entrada no país. No entanto, “o Ministério da Saúde recomenda aos turistas internacionais que vierem visitar o país para atualizarem a situação vacinal previamente à chegada ao Brasil, em especial, as vacinas contra febre amarela, poliomielite, sarampo e rubéola, difteria e tétano”, acrescenta.

Para viagens internacionais, a orientação é que o viajante esteja com a situação vacinal atualizada, conforme as orientações do Calendário Nacional de Vacinação.

O viajante deve incluir o cartão de vacinação entre os documentos da viagem, pois, conforme as normas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, este é o documento que comprova, em território nacional, a vacinação.

No entanto, para viagens internacionais, é importante dispor também do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional.

Ainda de acordo com Janaína Almeida, alguns países da Europa, África e Ásia não apresentam uma cobertura vacinal muito ampla contra o sarampo, o que leva ao surgimento de diversos casos durante todo o ano.

“Neste sentido, recomenda-se que profissionais da área de turismo e viajantes residentes no Brasil que forem viajar para o exterior, procurem um posto de saúde pelo menos 15 dias antes da partida para serem vacinados”, observa.

Ao retornar do exterior, continua Janaína, “o viajante deve ficar atento: se apresentar febre, manchas avermelhadas pelo corpo, acompanhadas de tosse ou coriza ou conjuntivite até 30 dias após o regresso, estes podem ser sinais e sintomas do sarampo. Recomenda-se que procure imediatamente um serviço de saúde, informe o itinerário de viagem, permaneça em isolamento social e evite circular em locais públicos”, finaliza.
* Com Agência Minas

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