Samuel Nunes


Repórter

Abandono, vasos sanitários sem qualquer condição para uso, telhado em péssimo estado de conservação e muita indignação e reclamação de taxistas e carroceiros que trabalham diariamente na Praça da Estação Ferroviária, localizada no final da Avenida Ovídio de Abreu, Centro.

XU MEDEIROS

O taxista José Edvaldo Araújo, que trabalha há mais de um ano no local, afirma que o ponto é o único da cidade que não dispõe de banheiros para uso dos trabalhadores. Segundo afirmou, os pontos das Praças Doutor Carlos e Coronel Ribeiro e da Rodoviária e Santa Casa contam com infraestrutura que atende as necessidades dos taxistas.

- Aqui, quando algum motorista sente vontade de fazer suas necessidades, tem que se dirigir a um dos postes de energia elétrica, mesmo à luz do dia. Os banheiros localizados no ponto dos carroceiros poderiam ser utilizados por eles e por nós, mas não têm a mínima condição de uso. Isso é uma vergonha, a Praça da Estação posso dizer que está totalmente abandonada - diz.

O taxista cobra do poder público municipal reforma e iluminação da praça, que está totalmente às escuras pela falta de luminárias. A escuridão prejudica, inclusive, a renda dos taxistas, uma vez que há clientes que deixam de requisitar o serviço.

- São vários os clientes que solicitam chamada pelo telefone, mas tem aqueles que se dirigem até o ponto. No entanto, o movimento tem caído em virtude da escuridão no local. Digo, mais uma vez, que é urgente a necessidade de reforma da praça, que se encontra na área central da cidade e necessita, portanto, de mais atenção por parte da prefeitura - afirma.

O carroceiro Manoel Jesus Rodrigues também se diz revoltado com o abandono, que já dura mais de seis anos.

- Pela sujeira e abandono deste local, é possível ter, inclusive, focos de dengue. Clamamos por reforma dos banheiros, colocação de assentos para nós trabalhadores e melhorias em geral - conclui.