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Domingo,24 de Agosto

Superlotação: Essa é a condição do pronto socorro da Santa Casa, maior hospital da cidade

Jornal O Norte
Publicado em 29/11/2010 às 16:41.Atualizado em 15/11/2021 às 06:45.

Samuel Nunes


Repórter



Superlotação, pacientes nos corredores e ambiente acanhado para uma demanda considerável que diariamente busca atendimento. Profissionais que recebem elogios de pacientes, mas que fogem à responsabilidade que é do município em resolver  o problema. Esta é a realidade do pronto socorro do hospital Santa Casa.



Graciane Rocha de Souza afirma que o atendimento por parte dos que trabalham na recepção é satisfatório, entretanto, entende que pelo porte da cidade de Montes Claros o pronto socorro de um dos principais hospitais da cidade poderia ser melhor.



Foto Samuel Nunes


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- Não tem cadeiras de rodas nem macas para atender melhor o paciente. Há problemas também nos bebedouros, afirma.



Naíra Alves Dantas reclama da demora no atendimento o que acaba provocando tumulto na recepção do pronto socorro. Passava das 9h da manhã e ela que diz ter chegado às 4 horas de segunda-feira, e não tinha sido atendida.



Mário Gomes Ruas estava há mais de cinco horas para ser atendido. Segundo ele é preciso mais agilidade, uma vez que em algumas situações há a necessidade de atendimento imediato o que não acontece no pronto socorro. Cobra ainda mais profissionais médicos para atender a população.



A reportagem conversou com a gerente do pronto socorro da Santa Casa, Sammya Santos Antunes, que afirmou que quando, falta por exemplo, clínico geral ou pediatra em um hospital as pessoas se dirigem para outro em busca deste atendimento. Neste contexto, ela explica que a superlotação no pronto socorro do hospital Santa Casa acontece, uma vez que, outros, prontos socorro não vêm cumprindo seus plantões.



Sammya diz que o pronto socorro trabalha com a quantidade de médicos exigida para atender a demanda e que médicos de todas as especialidades estão à disposição para atendimento. Segundo Sammya Antunes esão realizados em torno de 238 atendimentos por dia no pronto socorro.



RESPONSABILIDADE



Indagada quanto à responsabilidade do município em relação à situação vivenciada no pronto socorro, ela afirma que a falta do repasse devido para o hospital, que há no acordo, agrava ainda mais a situação de superlotação. Afirma ainda que depois de se repassar o recurso financeiro cabe ao município cobrar junto às instituições hospitalares para que estas cumpram com seu papel na rede de atendimento médico de urgência e emergência.

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