Da ascom/Soebras
Com a participação de aproximadamente 40 funcionários, a Soebras promoveu no último dia 12 de Janeiro, no Campus São Norberto uma oficina de Libras.
A oficina foi ministrada por Rosana Fróes Santos e a intérprete Jaciara Cruz Antunes. A utilização da língua dos sinais foi o tema chave da discussão, Rosana ministrou a oficina através da língua dos sinais e foi traduzida pela intérprete, ela falou da sua dificuldade em inserir na sociedade após ter ficado surda, aos treze anos de idade, quando foi vítima de uma reação alérgica a um medicamento..
O objetivo do curso foi reunir profissionais, para discutirem questões relacionadas à inclusão dos surdos na sociedade em geral e formar pessoas aptas a trabalharem com deficientes auditivos no atendimento da Rede Soebras, tendo em vista as inúmeras barreiras que impedem a plena participação dos surdos na sociedade e a garantia de seus direitos.
De acordo com Rosana Fróes: “ A iniciativa da Soebras mostrou a comunidade surda e também à sociedade em geral que se importa em atendê-los com a melhor qualidade possível, o fato de promoverem a oficina de Libras, com o objetivo de capacitar seus profissionais também já é um passo adiante, no que tange a inclusão da pessoa com surdez.”.
Os profissionais participantes da oficina, também viram na iniciativa da Instituição, uma excelente oportunidade para a formação dos seus funcionários.
“Achei muito interessante a iniciativa da Soebras em proporcionar, aos funcionários, a oportunidade de entrar em contato com a Língua Brasileira dos Sinais, bem como, o interesse de valorizar a inclusão do deficiente auditivo na vida funcional da instituição.
Oportunidade impar que nos levou a entender e valorizar ainda mais os deficientes auditivos, sua forma de comunicação e identificação na sociedade”, afirma: Patrícia Maria Novaes Ferreira Coimbra – pedagoga da Rede Soebras.
Segundo Rosana, os profissionais demonstraram muito interesse pela oficina:
“ O pessoal mostrou – se ativos e animados e isso contribui para uma melhor aprendizagem, o que é mais importante, eles deram um valor muito grande a inclusão, participando e mostrando que o desejo é ajudar, atender as pessoas surdas da melhor forma possível, deixando transparecer o desejo de um curso mais aprofundado, o que poderá vir a acontecer.” Conclui Rosana.