Samuel Nunes


Repórter

As assinaturas das rescisões de janeiro/2011 dos servidores serão terça-feira 08/02/11, das 08h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00 na Sala Geraldo Freire. O pagamento no dia 09/02/11.

Esta é a mensagem presente no site da prefeitura de Montes Claros e afixada também na porta de entrada da sala Geraldo Freire, auditório anexo à Câmara Municipal. Entretanto, alguns servidores que tiveram os contratos vencidos em 31 de dezembro e que se dirigiram ao local na tarde da última terça-feira, 8, para assinar a referida rescisão, não obtiveram êxito.

Lucimar de Oliveira trabalhou nos dois últimos anos na secretaria municipal de educação na função de serviços gerais. Reclama da falta de respeito do executivo municipal para com ela e mais um grande número de servidores.

- Estou com as contas todas atrasadas. O prefeito tem que acertar logo com quem trabalhou para o município - cobra

Daniela Torres diz que contas de água, luz e aluguel estão atrasadas

Daniela Torres trabalhou na área administrativa da secretaria municipal de Educação. Ela observa que, há mais de um mês, seu contrato venceu sem que a atual administração pagasse a ela o que lhe é de direito. Revela que, diante desta situação, suas contas como aluguel, água e luz estão todas vencidas.

Demonstrando-se indignada com a falta de respeito, explica que a administração municipal tem que acertar com ela o mês de janeiro. Frisa que tem contraído empréstimos bancários para amenizar sua situação.

Daniela Torres afirma ainda que se, porventura, ocorrer mais demora para o pagamento, irá recorrer ao Ministério Público para que providências possam ser tomadas.

- Como ainda não teve respeito para com quem trabalhou, fica a expectativa de que o acerto das rescisões possa ser feito o mais rápido possível - espera.

Antônio Gonçalves Versiani trabalhou como servente de zeladoria. Esperançoso, dirigiu-se também à sala Geraldo Freire. Depois de mais de duas horas à espera para assinar sua rescisão, recebeu a informação de que não constava seu nome na lista. Ele conta que também tem contraído empréstimos bancários para poder se sustentar.

- Minha única certeza até o momento é de que tenho contas para pagar e não tenho como - afirma.

A reportagem tentou contato com a secretaria municipal de Administração para se pronunciar sobre a reclamação destes trabalhadores, mas sem sucesso.