Em relação à matéria publicada na edição de 30/31.03.09 de O NORTE – CREVE CHEGA AO ESCRITÓRIO LOCAL DA CEMIG, o Sindieletro esclarece o seguinte: Estamos iniciando um processo de discussão na empresa a cerca da situação atual do plano de saúde dos trabalhadores, num debate que envolve principalmente a questão do custeio do plano, por conta de aumento expressivo em seu custo, e do poder decisório na gestão do plano, uma vez que o acordo assinado prevê uma gestão paritária entre empresa e trabalhadores, fato que vem sendo desrespeitado pela Cemig.
Portanto, o movimento de segunda nada tem a ver com movimento de greve, e sim de uma assembléia para aprovarmos os eixos para tocarmos a negociação com a empresa. É prática no Sindieletro retirar em assembléia com os trabalhadores todo e qualquer proposta de negociação com a empresa. As discussões relacionadas à última negociação salarial, não foram tratadas e não estão numa pauta mais imediata.
O que temos de debate hoje com a Cemig, diz respeito à intenção da empresa em centralizar parte dos serviços hoje desenvolvidos em Montes Claros e região, para cidade de Belo Horizonte. Nossa crítica se estrutura por entender que tanto do ponto de vista trabalhista, quanto do ponto de vista da qualidade do atendimento a sociedade, haverá perda significativa. Assim, se perde a sociedade e perde os trabalhadores, entendemos que é um equivoco a proposta ventilada na empresa.
Para finalizar, o Sindieletro reitera a importância do envolvimento da sociedade nas questões que envolvem a Cemig, pelo papel da Empresa, enquanto prestadora de serviços públicos, no contexto e desenvolvimento do Estado, e pelos equívocos de um modelo de gestão adotado que tem privilegiado o pagamento de dividendos em detrimento de condições adequadas de trabalho e de um bom atendimento a população.
Lúcio Santos Parrela
Diretor da Regional Norte do Sindieletro