A catedral metropolitana Nossa Senhora Aparecida já definiu programação para a Semana Santa, que começa no próximo dia 28, Domingo de Ramos. Por ser a igreja-mãe da arquidiocese de Montes Claros, o tradicional templo recebe Dom José Alberto Moura em vários momentos. Ele confirmou que presidirá a procissão e a missa de ramos, a missa de lava-pés ou da ceia do Senhor, o encerramento da procissão do encontro, a ação litúrgica, a vigília pascal e a missa de Páscoa.
No domingo de ramos haverá missas nas três comunidades da paróquia. Na catedral, às 7 e 9h; e às 10h batismo. No santuário Bom Jesus, na Praça Bom Jesus, às 8h. E na Capela São José, no Bairro São José, às 9h. A procissão e bênção dos ramos deve começar às 18h, saindo da capela São José com destino à catedral. Na quarta-feira santa está prevista via-sacra, às 17h, no interior da catedral.
Na quinta-feira santa, a missa de lava-pés está prevista para começar às 19h. Na sexta-feira da Paixão, às 7h, os homens sairão da catedral, com a imagem do Senhor dos Passos, enquanto as mulheres seguem da matriz, com a imagem de Nossa Senhora das Dores. A procissão do encontro termina na Praça Flamarion Wanderley, no Bairro São José. No mesmo dia, às 15h, tem ação litúrgica solene e adoração da cruz. E, às 18h, via-sacra por ruas da paróquia. Na sexta-feira santa não há missa em lugar nenhum do mundo.
No sábado santo acontece a solene vigília pascal, às 20h, e no domingo de páscoa haverá missas no santuário Bom Jesus, às 8h, na capela São José, às 9h e às 19h, e na catedral, também às 9h e às 19h, além de batizados às 10h.
- Os cinco primeiros dias da também chamada grande semana concluem a quaresma, cujo objetivo é preparar a igreja para a páscoa, mas também fazer com que o mistério da páscoa seja vivido já na sua primeira vertente de paixão - explica o pároco padre Dorival Souza Barreto Júnior.
Segundo ele, os 40 dias penitenciais, para a comunidade cristã, constituem-se numa peregrinação a Jerusalém, isto é, à morte e ressurreição de Cristo.
- A quaresma, portanto, é um êxodo, um retorno do exílio para Jerusalém, ou seja, para a páscoa de Cristo, que nos edifica como igreja - disse.
Padre Dorival Barreto ampara-se no pensamento do papa Paulo VI para reforçar o convite aos fieis a que participem de todas as celebrações da semana santa, inclusive da vigília pascal e do domingo na ressurreição do Senhor.
- O mistério pascal, que encontra na semana santa a sua mais alta e comovida celebração, não é simplesmente um momento do próprio ano litúrgico: ele é a fonte de todas as outras celebrações do próprio ano litúrgico, porque todas se referem ao mistério da nossa redenção, isto é, ao mistério pascal. (Fonte: Ascom Catedral)