A Santa Casa promoveu nos dias 13 e 14 de maio, no pátio do hospital, uma comemoração unificada em homenagem à semana da Enfermagem e ao Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar. A iniciativa teve como objetivo reunir e envolver as equipes de enfermagem da instituição e os demais colaboradores em atividades lúdicas e dinâmicas educativas, relativas ao cotidiano de trabalho, tais como segurança, riscos assistenciais, prevenção de infecções hospitalares e cuidados com a saúde dos pacientes e trabalhadores. A programação foi aberta com um café da manhã especial, com apresentações musicais feitas pelos próprios funcionários da enfermagem, com a proposta de ressaltar e valorizar os talentos artísticos do hospital, além da distribuição de brindes entre os participantes.
No dia 12 de maio comemora-se mundialmente o Dia do Enfermeiro, em referência a Florence Nightingale, personalidade da enfermagem moderna no mundo, que nasceu no dia 12 de maio de 1820. Já no Brasil é comemorada a semana da Enfermagem, que se estende até o dia 20 de maio, data instituída em meados dos anos 40, para homenagear dois grandes personagens: Florence Nightingale e Anna Nery, primeira enfermeira brasileira a se alistar, voluntariamente, em combates militares.
No dia 15 de maio é comemorado em todo o Brasil o Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar, e o SCIH - Serviço de controle de infecção hospitalar da Santa Casa preparou uma série de atividades voltadas para os colaboradores, pacientes e acompanhantes, visando conscientizá-los a respeito das medidas preventivas e cuidados necessários para evitar complicações no estado de saúde dos pacientes internados.
De acordo com a infectologista Cláudia Diniz, coordenadora do serviço de controle de infecção da Santa Casa, a adoção de medidas simples, como a correta higienização das mãos, observadas pelo corpo clínico, assistencial e acompanhantes, atuam como instrumento no bloqueio à disseminação de microorganismos e podem reduzir, de forma significante, os níveis de infecção no ambiente hospitalar.
- Os pacientes considerados de maior risco estão mais susceptíveis a contrair uma infecção. Se considerarmos as mãos como principal veículo de contato com as bactérias que habitam a pele, permitindo a transmissão entre pacientes, é preciso enfatizar a importância da lavagem das mãos -ressalta.
Segundo Diniz, os estudos sobre a infecção hospitalar tiveram início no século XIX, na Áustria. Nesse período, mulheres morriam após o parto por terem contraído um mal desconhecido. Na época, pesquisas mostraram que os estudantes de medicina, depois de fazerem autópsias, examinavam as parturientes sem lavar as mãos ou usarem qualquer tipo de proteção, o que levava à infecção. Uma simples medida preconizada, a lavagem das mãos, foi uma das soluções encontradas para diminuir o número de mortes.
A Santa Casa possui uma comissão de controle de infecção hospitalar formada por médicos, enfermeiros, microbiologista e farmacêutico, e conta com o serviço de prevenção e controle de infecção hospitalar, composto por infectologistas, enfermeiras e acadêmicos de enfermagem. Essas equipes realizam, há 17 anos, trabalho voltado para a prevenção, vigilância e implantação de medidas de controle, visando garantir a redução da incidência de infecções hospitalares. (Fonte: Ascom Santa Casa)