Samuel Nunes


Repórter

Pesquisa de campo realizada pelo projeto Águia - Centro de recuperação salvando vidas, no bairro Major Prates, constatou que em Montes Claros há em torno de 30 mil dependentes químicos, dentre os quais, 30% do sexo feminino. Outra estatística mostrada é de que 65% dos jovens entraram para o mundo das drogas em razão de problemas familiares.

Luiz Henrique Xavier Pimenta, idealizador da pesquisa e presidente do projeto frisa que, pela ordem, as drogas que permeiam todas as classes sociais e faixas-etárias são o crack, cocaína, maconha e ecstasy.

Luiz Henrique Xavier Pimenta diz que drogas no


municipio são um problema social grave

Salienta, ainda, que, diante desta realidade, fundou, em fevereiro deste ano, o centro de recuperação com objetivo de reintegrar profissionalmente e socialmente os internos. Explica que isto será feito mediante atividades produtivas e cursos profissionalizantes.

- Entendemos que a plena recuperação somente pode ser completada com o retorno da família com perspectiva de emprego -, afirma.

INCLUSÃO

Luiz Henrique lembra que o projeto não tem qualquer conotação religiosa sendo que os assistidos, independentemente da religião, serão respeitados. Revela que mesmo sem um ambiente próprio cerca de 15 famílias são assistidas onde recebe apoio nesta primeira fase espiritual.

O idealizador do projeto afirma que depois de se conseguir uma sede própria, o projeto não deixará de atender nenhuma família carente com problemas de dependência química.

O PROJETO

Ele explica que o projeto dispõe de um grupo ético sob a coordenação de um diretor social que capta parceria, buscando proporcionar, desta forma, ampliar o número de dependentes químicos atendidos pela instituição.

- Estamos em processo de organização da documentação do projeto, de forma a viabilizar parceria com os governos estadual e federal. Nosso público-alvo são pessoas acima de 18 anos, jovens e adultos, usuários de substâncias psicoativas. Caso o dependente seja menor de idade, o responsável assina um documento liberando e se responsabilizando pelo tratamento, conta.

Luiz Henrique diz que o projeto conta com profissionais nas áreas de enfermagem, psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional e clinico geral, todos voluntários.

- Quem desejar conhecer o projeto Águia pode entrar em contato pelos telefones: (38) 322-9128-4141-3735 - convida.