Samuel Nunes
Repórter
O promotor de Justiça, Paulo Márcio da Silva, ao tomar posse na manhã da última terça-feira, 14, em cerimônia realizada no auditório do Ministério Público em Montes Claros, disse que os desvios e desmandos praticados por administrações públicas são verdadeiros flagelos que precisam ser fortemente combatidos sob pena de se perder a legitimidade, a credibilidade e o reconhecimento por parte de uma sociedade cansada de se ver espoliada justamente por aqueles que se comprometeram em defendê-la.
Ele passa a responder, com exclusividade pela Promotoria de Justiça Regional de Defesa do Patrimônio Público do Norte de Minas, mediante solicitação explícita dos seus titulares com indicação dos procedimentos administrativos e inquéritos respectivos.
O promotor de Justiça destacou também a exitosa administração do ex-promotor Alceu Marques Torres.
- Este momento representa o apoio que o procurador de Justiça manifesta, de acordo com os esforços que lhe são possíveis, ao Ministério Público para consolidá-lo como um órgão efetivamente comprometido com a defesa do patrimônio público. De boa fé, não se pode deixar de reconhecer os esforços empreendidos por vossa excelência para dotar os membros do Ministério Público de condições adequadas para o exercício do seu trabalho - acrescentou.
PIONEIRISMO
Responsável por monitorar as coordenadorias do Ministério Público, o promotor Felipe Gustavo Gonçalves Caires ressaltou a ação das pastorais e movimentos sociais da Arquidiocese de Montes Claros no combate à corrupção eleitoral e administrativa, além do trabalho envolvente do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). O Promotor de Justiça agradeceu aos colegas promotores do Norte de Minas, por iniciativa da Procuradoria Geral de Justiça, de inaugurar em Montes Claros a primeira Promotoria Regional de Defesa do Patrimônio Público do Estado de Minas Gerais.
- Somos os pioneiros em matéria de regionalização no combate à chaga que consiste na a malversação do nosso patrimônio público. O Norte de Minas, que muitas vezes está na retaguarda das prioridades institucionais, agradece à Procuradoria Geral de Justiça por reconhecer que precisamos sim nos transformar em uma região de vanguarda, que precisamos ser prioridade em relação às demandas de combate à corrupção, disse.