Samuel Nunes
Repórter
Fé e Alegria, duas palavras que adquirem um significado ainda mais importante para cerca de 475 assistidos, entre crianças, jovens e adultos. O movimento Fé e Alegria é um projeto de educação popular integral e promoção social, das obras sociais dos jesuítas.
O diretor da entidade no Brasil, padre Carlos Fritzen, explica que a ação é impulsionada pela fé cristã. O projeto funciona no Brasil desde 1981 e já está presente em 14 estados e 19 países da América Latina e Caribe, na Europa e África. De acordo com Carlos Fritzen, o jesuíta padre José Maria Vélaz, visionário audaz e profético, foi o fundador do movimento, em 1955, quando coordenou organizações na Venezuela.
- Desenvolvemos trabalhos com os empobrecidos e os excluídos, principalmente crianças e adolescentes, a fim de auxiliá-los na busca de sua autonomia e defesa dos seus direitos. Realizamos também plano especial de apoio e reconstrução do Haiti, tudo isto com foco educativo. No Brasil, são 25 mil atendidos, o que demonstra a força do projeto - diz.
FOTO SAMUEL NUNESAssistidos pelo projeto têm acesso a atividades esportivas.
O religioso afirma que o projeto atende crianças a partir dos seis anos de idade, oportunizando a participação de oficinas socioeducativas. Os cursos profissionalizantes disponibilizados pelo projeto são direcionados não apenas para os estudantes matriculados no projeto, mas, também, são extensivos à comunidade.
Padre Carlos destaca ainda o apoio e o trabalho em conjunto feito com a comunidade na qual o projeto está inserido. Ele afirma que é perceptível o rendimento escolar dos alunos que recebem apoio incondicional em relação às atividades extra-classe.
- O aluno, para se matricular no projeto Fé e Alegria, tem que estudar. Ele deve apresentar declaração de que está matriculado em uma escola. No projeto Fé e Alegria, ele participa de atividades esportivas, culturais e do programa de acompanhamento vocacional profissional - diz.
Padre Carlos Fritzen afirma ainda que são estabelecidos convênios com o poder público, mas nem sempre estes se dão de forma completa. O orçamento público previsto para as várias ações é insuficiente, por isso é preciso captar recursos para a solidificação cada vez mais do projeto.
O diretor afirma ainda que a entidade participa de edital de empresas com recursos de filantropia. Uma pequena parcela de colaboradores é composta por doadores internacionais, por isso, o grande desafio é criar uma rede de colaboradores.
- Aceitamos doações de pessoas físicas e jurídicas e da iniciativa privada. Mais informações: www.fealegria.org.br.