A cesta básica pesou mais no bolso do consumidor de 14 capitais brasileiras analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), na passagem entre maio e junho de 2008. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgados nesta semana, as únicas capitais em que foi registrada queda no valor da cesta básica foram Vitória (-1,13%) e Fortaleza (-0,35%).Por outro lado, levando em consideração o crescimento no preço da cesta básica entre os meses de maio e junho, o destaque ficou com Goiânia (10,64%) e Brasília (6,43%).
MONTES CLAROS
Na cidade, de acordo com o departamento de economia da Unimontes- Universidade Estadual de Montes Claros, os preços dos gêneros básicos que compõem a ração essencial mínima registraram, em junho de 2008, variação positiva na ordem de 2,22 pontos percentuais em relação a abril último passado.
Durante o mês, para se produzir como força de trabalho o trabalhador local, com renda bruta de R$ 415,00, utilizou, em junho de 2008, 48,92% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$203,03 em oposição a R$198,63 de abril próximo passado.
Após a aquisição da cesta básica restaram ao trabalhador R$ 211,97 para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.
Com relação às horas trabalhadas no mês de junho de 2008, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 117 horas e 20 minutos, em oposição 114 horas e 47 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência.