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Quinta-Feira,25 de Dezembro

Preço da alimentação em queda: Em Montes Claros, o grupo foi o que mais influenciou na deflação deste mês

Jornal O Norte
Publicado em 02/07/2007 às 15:52.Atualizado em 15/11/2021 às 08:08.

Samuel Nunes


Repórter


samuelnunes@onorte.net



Em junho de 2007, a pesquisa de variação de preços realizada pelo Setor de Índice de Preços ao Consumidor - IPC - do Departamento de Economia da universidade estadual de Montes Claros registrou, para as famílias com rendimentos entre um e seis salários mínimos, índice negativo de  -0,34 pontos percentuais. O grupo alimentação foi o que mais influenciou na deflação deste mês.



De acordo com Vânia Villas Boas Vieira, da Coordenação e Análise do IPC, com esse resultado o acumulado no ano é de 4,09 %, sendo que a metodologia empregada é a comparação dos preços médios do mês atual com os preços médios do mês imediatamente anterior. Segundo ela, os preços são pesquisados por uma equipe de quatro coletadores que visitam atualmente 223 estabelecimentos comerciais, distribuídos nos bairros da cidade, com início da coleta de preços todo primeiro dia útil do mês.






Grupo alimentação influenciou positivamente para a


diminuição do valor da cesta básica
(foto: divulgação)



Sobre a cesta básica os preços dos gêneros básicos que compõem a Ração Essencial Mínima registraram, em junho de 2007, variação negativa na ordem de 0,16 pontos percentuais em relação a maio último passado.  Para realizar a pesquisa da Cesta Básica, o IPC - Moc baseia-se na composição dos principais grupos alimentícios, definidos pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938, única legislação referente ao assunto em vigor no país, que define os produtos e as quantidades ideais que um trabalhador adulto deve consumir, durante o mês, para se produzir como força de trabalho.



HORAS DE TRABALHO



De acordo com o Departamento de Economia da Unimontes, o trabalhador local, com renda bruta de R$ 380,00 (Trezentos e oitenta reais), utilizou, em junho de 2007, 34,18% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$ 129,89 em oposição a R$ 130, 10 centavos no mês de maio.



- Após a aquisição da Cesta Básica restaram ao trabalhador.



R$250,11, para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.



Com relação às horas trabalhadas no mês de junho de 2007, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 82 horas e 05 minutos, em oposição 82 horas e 18 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência.



Dentre os treze produtos que compõem a Cesta Básica, as variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: banana caturra, 26,99%; leite pasteurizado, 2,06%; e, carne bovina, 1,98%. As variações negativas ocorreram nos preços dos produtos a saber: batata inglesa, -11,02%; açúcar, -8,78%; margarina, -5,85%; café, -4,17%; arroz, -2,83%; e, tomate, -2,74%.  Vale ressaltar que o feijão, a farinha de mandioca, o pão de sal e o óleo de soja mantiveram seu preço estável no mês de junho de 2007. (Com informações do departamento de Economia da Unimontes)

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