Fabíola Cangussu


Repórter


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O Interlagos, a praça Flamarion Vanderley vão continuar sem revitalização ou reforma. O motivo foi a não aprovação de emendas feitas pelos vereadores de oposição ao orçamento de 2008, e que foram derrubadas pelo bloco governista.

A revitalização  da lagoa  do Interlagos, foi uma das emendas derrubadas e o morador da  Avenida  Coronel Coelho, João Guilherme, 46, motorista, diz que esse descaso com a região, causa transtornos aos moradores, que convivem com o incômodo dos animais mortos jogados no local, com o risco de atropelamento para quem faz caminhadas na área, pois não existem calçamentos para a pratica desse exercício.

Praça Flamarion Vanderley, que já foi cartão postal,


hoje sofre com a degradação (foto: WILSON MEDEIROS)

A preocupação de Antonio Guimarães , 68, aposentado, com  a falta de investimento é com o período de chuvas. – Se não houver limpeza dessa área, as águas ficam sem passagem e podem inclusive inundar casas, como já aconteceu anteriormente.

Heliane Alexandre, 27, empresária, cobra o cumprimento de planos antigos, que transformariam a lagoa num ponto de lazer e com segurança.

- Com investimento sério, a lagoa seria um ponto que de interesse  empresarial, e os comércios já existentes poderiam crescer mais, comenta Heliane.

Uma outra emenda retirada do orçamento que  provocou reação das pessoas, foi a que beneficiaria a praça Flamarion Vanderley. Alberto Andrade, 53, estivador, olha a praça, e comenta. -Essa praça era local onde a famílias traziam crianças para brincarem, os namorados vinham se encontrar, show eram realizados. Hoje, apenas os que precisam trabalhar nessa região que passam por aqui.

Para Maria Soledade, 42 anos, empresária do setor atacadista, é uma vergonha receber clientes que vêm de todos os lugares do norte de Minas.

- Quando chove, água empoça, o mal cheiro toma conta de tudo. As vezes sinto no dever de explicar que o cheiro vem de fora e não da loja. É um constrangimento só!- lamenta Maria Soledade.

Os estudantes da Unimontes e de outras instituições de ensino localizadas  próximas à  avenida  José Correia Machado, disseram que a passarela beneficiaria muito, não só aos estudantes, mas todos os moradores da região. Viviane Lopes, 27 anos, estudante de Pedagogia, disse que a passarela é necessária pelo risco diário de atropelamento, o que segundo ela diminuiu um pouco com a colocação de sinais, nos dois cruzamentos próximo a Unimontes, mas precisaria da passarela.