O mais recente exemplo do desperdício do dinheiro público está sendo acompanhado, diariamente, por quem passa, a pé ou de veículo, pela Avenida José Corrêa Machado, inaugurada há pouco mais de cinco anos. A prova concreta de uma obra malfeita, embora superfaturada - como foi levantado na época e nos anos seguintes - está literalmente caindo aos pedaços.
Placas de grama protegidas por telas – os chamados gabiões - estão despencando na medida em que as chuvas aumentam de intensidade, o que em pouco tempo deverá destruir parcialmente as encostas de proteção, colocando em risco o asfalto e as amuretas da avenida.
Imagem da Avenida José Corrêa Machado na tarde de ontem: erosão dos gabiões coloca em risco obra que custou R$ 24 milhões
(foto: Wilson Medeiros)
A obra, inicialmente orçada em R$ 18 milhões, ficou em R$ 24 milhões, dinheiro do povo que aos poucos e continuadamente está indo para o ralo, ou esgoto. E o pior da história é que as mesmas firmas que trabalharam nessa obra estão executando outra, que é a continuação da Avenida Sidney Chaves, sentido fábrica de cimento, também com recursos públicos, via Copasa.