A administração municipal vai intensificar os esforços no sentido de instalar uma usina de combustão de lixo em Montes Claros, na tentativa de encontrar destino correto para os resíduos, na cidade. No início de janeiro, o prefeito Luiz Tadeu Leite, acompanhado da primeira-dama e presidente da Apas - Associação de promoção e ação social, Stela Gleide Martins Leite, e, ainda do filho Luiz Tadeu Martins Leite, visitou no Colorado, Estados Unidos, a usina mantida pela empresa Covanta Stanislau, que queima e transforma o lixo em energia.
A intenção é viabilizar projeto semelhante em Montes Claros, acabando com os transtornos atuais do setor e, ainda, gerando renda e empregos à população local e regional.
O projeto montes-clarense prevê usina com capacidade para absorver e queimar o lixo produzido em Montes Claros e em grande parte das cidades do Norte de Minas. A unidade poderá comprar por cerca de R$ 25,00 a tonelada do lixo de cidades localizadas num raio aproximado de 100 a 150 quilômetros. O processo de queima dos resíduos também põe fim aos insetos, aves de rapina e ao mau cheiro, atualmente registrados em todos os municípios, que encontram dificuldades para construir aterros sanitários.
A usina seria viabilizada pelo município, através da iniciativa privada, sem ônus para a prefeitura. Durante entrevista coletiva à imprensa, nesta semana, o prefeito enfatizou que nos Estados Unidos existem mais de 50 usinas semelhantes à do Colorado e que, caso seja viabilizada em Montes Claros, a unidade seria a primeira do Brasil, podendo servir de exemplo para todo o país.
- O processo não é tão complicado e consiste na coleta do lixo que, após queimado, se transforma em energia, sem registro de mau cheiro, insetos, urubus ou outras aves que são atraídas pelos dejetos - afirmou o prefeito, lembrando que os aterros já estão ultrapassados e que a destinação correta do lixo é um dos grandes desafios das administrações públicas, em todo o mundo.
Em Montes Claros, na administração passada, foi iniciado um projeto para instalação de usina semelhante que custaria, através da iniciativa privada, cerca de R$ 50 milhões. Entretanto, a primeira etapa da licitação foi barrada pelo tribunal de contas da união. Agora, segundo Luiz Tadeu Leite, todo o processo deve ser retomado.
- Estivemos no Colorado e verificamos os resultados positivos da usina de combustão. Vamos intensificar esforços no sentido de viabilizar unidade semelhante em Montes Claros - afirmou o prefeito, reforçando que a medida poderia resultar, ainda, em maior geração de renda para cidades vizinhas, que venderiam o lixo, encontrando solução para um dos maiores problemas enfrentados na atualidade. (Fonte: Ascom prefeitura)