Aconteceu no último sábado pela manhã, a Caminhada das Mulheres, com o objetivo primordial de chamar a atenção da sociedade para a violência contra as mulheres e também comemorar o dia internacional da mulher, que tradicionalmente acontece no dia 8 de março. O evento teve início na subsede do Sindicato único dos trabalhadores em educação (Sind-UTE) de Minas Gerais e contou com a participação de 100 lideranças femininas de 18 entidades diferentes do município.
Divulgaçao
Na praça Doutor Carlos, mulheres estenderam faixas pedindo o fim da violência
A presidente e coordenadora do Sind-UTE, Maria Claret Martins, fez parte da mesa de honra formada antes da caminhada, que percorreu ruas centrais da cidade até chegar à Praça Doutor Carlos, local da concentração final do protesto. A sindicalista ressaltou a violência sofrida diariamente por todas as mulheres, mas, sobretudo pelas mulheres negras.
- Queremos também falar da questão da mulher, principalmente da mulher negra. Nós repudiamos o preconceito que ainda existe na nossa sociedade e todas as formas de preconceito existentes no mundo – preconiza.
MOBILIZAÇÃO
A assistente social Sônia Gomes revela que, somente por meio de mobilização, pode-se pelo menos amenizar a situação vivenciada por várias mulheres que é tanto a violência física quanto psicológica.
Afirma que a violência contra a mulher é algo presente atualmente em todas as classes sociais, sendo que todos os segmentos, igreja, escolas, universidades tem que se unir no sentido de discutir e buscar meios para amenizar este grave problema social.
A estudante Karina Flávia Mendes elogiou a realização da passeata por entender que este é o momento propício para chamar a atenção da sociedade para a violência contra as mulheres. Justifica esta sua concepção ao lembrar o fato da mulher está a cada dia conquistando seu espaço na sociedade, sendo que o exemplo mais recente é o da eleição de Dilma Rousseff para a presidência da república.
- Parabéns a todos os segmentos envolvidos e que organizaram esta passeata, a expectativa é de que eventos como estes possam ser realizados com mais frequência no município para chamar a atenção dos nossos governantes em relação aos vários tipos de violência que as mulheres vêm sofrendo – diz.