A reportagem de O Norte esteve na tarde de ontem, quarta-feira, nos bairros Vila Greice e Canelas II. As reclamações dos moradores são concernentes ao estado em que se encontram algumas ruas e principalmente as obras de pavimentação de outras ruas que parecem ser intermináveis.
Morador joga entulho para fechar buraco em rua do bairro
Vila Greice: serviço que a prefeitura não faz
(foto: Wilson Medeiros)
De acordo com Tarcisio Alves, morador da Vila Greice, há mais de sete anos já foram várias as solicitações dos moradores para resolver os problemas.
- Já pedimos mil vezes a passagem do carro do fumaçe com mais freqüência na região, uma vez que as muriçocas e o mosquito da dengue estão tirando o sono e a paciência dos moradores. Outra reclamação é quanto à falta de estrutura de algumas ruas que precisam de calçamento, asfaltamento e limpeza das bocas de lobos, pois quando chove a água não tem vasão e acaba invadindo os nossos quintais.
FAZENDO O TRABNALHO DA PREFEITURA
O morador da rua Maria Joana, que prefere não se identificar, não entende por que a prefeitura asfaltou uma parte da via e deixou aproximadamente 90 metros sem o beneficio. Ele afirma que parte da rua, na época de chuva se transforma em lagoa, levando prejuízos e transtornos aos moradores.
- A nossa rua é um caos. É preciso que em alguns momentos os próprios moradores joguem carrinhos de entulho para fechar os buracos na rua, o que é responsabilidade da atual administração, mas que fica para nós, moradores. Para que pagar IPTU, se eu não vejo nenhuma melhoria para a minha rua? - desabafa.
EMPRESAS RETARDAM OBRA
Um outro morador que também prefere não se identificar, explica que um outro problema vivenciado pelos dois bairros, é a demora, por parte de três empresas, no término das obras de pavimentação e construção do conjunto habitacional Canelas II.
– A obra teve seu começo ainda no mandato do ex-governador Itamar Franco e até hoje nada de ficar pronta. A prefeitura também ainda não tomou conhecimento da nossa real dificuldade principalmente na época das chuvas. São mais de 150 homens trabalhando e esta obra nunca termina. O que está acontecendo? – pergunta o morador.