Cidade

Moradores denunciam ausência de sinalização

Frequência de acidentes tem assustado moradores dos bairros Augusta Mota e Morada do Sol

Márcia Vieira
marciavieirayellow@yahoo.com.br
Publicado em 27/06/2024 às 19:00.
Trânsito foi interrompido durante toda a tarde da última quinta-feira (27) em uma das pistas da avenida Mestra Fininha, a mais movimentada da região sul (Márcia Vieira)

Trânsito foi interrompido durante toda a tarde da última quinta-feira (27) em uma das pistas da avenida Mestra Fininha, a mais movimentada da região sul (Márcia Vieira)

Três acidentes de trânsito em sequência assustaram os moradores dos bairros Augusta Mota e Morada do Sol nos últimos dois dias. O primeiro incidente foi uma colisão entre dois veículos na esquina das ruas Osmar Cunha e Dr. Henrique Chaves. A condutora de um dos veículos, acompanhada por dois passageiros, incluindo um bebê de colo, ficou presa no carro. Ela foi retirada pelo SAMU após mais de 30 minutos e encaminhada ao hospital. Não houve consequências graves, apenas danos materiais. Os dois carros foram removidos pelo guincho.

Apesar da existência de uma placa de “Pare” no poste, alguns moradores que estavam no local alegaram que à noite a placa não é visível devido à falta de iluminação no trecho. A rua Osmar Cunha foi asfaltada recentemente, alterando a área, mas a MCtrans não esteve no local para implantar a sinalização horizontal, uma demanda dos moradores. Segundo o policial que registrou a ocorrência, a implantação da sinalização é um direito dos cidadãos.

Na tarde desta última quinta-feira (27), um caminhão de grande porte transportando máquinas pesadas acessou a Avenida Mestra Fininha e, na confluência da rua Rivadávia Lucas Mendes, derrubou um poste e arrastou fios, deixando os moradores sem energia. O barulho assustou a moradora de um dos prédios, Desirée Lira. Para a moradora, é urgente que a sinalização seja revista e os veículos pesados desviados. “É uma avenida muito movimentada, é a via que dá acesso ao centro da cidade e não acho normal que essa quantidade de veículos pesados passe por aqui. Não é a primeira vez que acontecem coisas do tipo. Falta muita sinalização aqui”, disse Desirée. 

Raul Silva, motorista do caminhão, explica que não havia sinalização. “Aqui não é lugar de caminhão entrar, mas não tem uma placa. O GPS nos jogou aqui dentro. Tinha que haver uma sinalização na rotatória proibindo o tráfego de caminhão ou apontando um desvio. Eu não conheço a cidade. Estamos rodando com licença, tudo certinho. Infelizmente, os fios estão baixos. A sinalização está precária”. Policiais no local da ocorrência confirmaram que o veículo está regular. 

A moradora Paula Caires encontrou a avenida interditada ao tentar chegar em casa. “Mais do que assustada, estou preocupada, porque foi avisado que não há previsão de retorno de energia. Estou com provas aqui e vou ter que voltar para a universidade para fazer o meu serviço”, disse. 

Menos de 30 minutos depois, em um trecho mais adiante na mesma avenida, outro veículo bateu em um poste. Os policiais se deslocaram para atender a ocorrência, mas, a princípio, não houve feridos. 

Em contato com a Cemig, a concessionária informou que, “com relação à ocorrência de abalroamento, iremos verificar previsão de conclusão do serviço. A altura da fiação derrubada pelo veículo segue as normas técnicas da ABNT”. Já em relação à iluminação pública, a empresa afirmou que a responsabilidade é da prefeitura, assim como a sinalização, sendo de responsabilidade da Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito (MCtrans). Procurada, a prefeitura não deu retorno até o fechamento desta edição.

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