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MOC recebe terceira ‘Feira de Adoção de cães e gatos’

Ação é realizada pela Associação dos Protetores de Animais Independentes.

Leonardo Queiroz
Publicado em 03/08/2023 às 20:03.
Guardiões na segunda edição da feira de adoção (Arquivo Pessoal)
Guardiões na segunda edição da feira de adoção (Arquivo Pessoal)

No próximo Domingo (6), em Montes Claros acontece a 3° Feira de Adoção de cães e gatos promovida pela Associação dos Protetores de Animais Independentes. Ação tem como objetivo arrumar lares para animais vítimas de maus tratos e abandono. 

Na última edição, ao todo foram adotados cerca de 20 animais e para esta terceira já são 65 animais, entre cães e gatos que estarão disponíveis para um lar. Aberto ao público o evento será realizado das 8h às 12h na avenida Padre Chico, n°431, no bairro Maracanã. 

O médico veterinário, Paulo Silva, explica a importância de um novo lar para aqueles animais que sofreram maus tratos – “Devido ao trauma dos maus tratos é de suma importância que esses animais voltem a ter uma família, alguém para abraçar, dar carinho e amor para que ele volte a socializar novamente”, diz. 

“Para adotar um animal basta amor e dedicação e tempo para poder cuidar. É importante também que esse novo tutor tenha condições para tratar o animal no caso ele adoeça e proporcionar um alimento de qualidade. Para participar da adoção basta levar um comprovante de endereço e documento pessoal”, completa o veterinário.

Paulo conta que muitos animais, que foram socorridos e adotados por tutores responsáveis, desenvolvem um carinho tão grande que acaba transformando a vida dessas famílias. “O animal traz tanta felicidade que as famílias acabam ficando com eles. Há casos em que pessoas que socorreram alguns desses animais levam para tratamento e logo postam anuncio de adoção e no meio do caminho acabam mudando de ideia por causa do amor que esses animais dão para o ser humano sendo amigos verdadeiros”, completa o médico veterinário. 

Josy Kênia Gonçalves que adotou dois cães na segunda edição da feira conta que sempre adotou cachorros abandonados “foram vários e muitos não resistiam. Quando não dava para cuidar de todos alimentava na porta e logo encontrávamos um lar para eles”, conta. 

“Quando fui com o meu filho Pedro na feira de adoção não tínhamos intenção de adotar nenhum pet, porque a casa já está cheia, mas foi algo incrível. Quando batemos o olho nos pets, eu e o meu filho Pedro queríamos levar todos, mas nos apaixonamos por dois pinschers filhotes. A partir daí adotamos, assinamos o termo de responsabilidade da adoção e estamos muito felizes com nossos bebês muito carinhosos, nossos xodós. E mais espaço que eu tiver irei continuar acolhendo. Somos apaixonados por animais e pelos guardiões que fazem esse trabalho maravilhoso”, diz. 

“Adotar um animal que sofreu maus tratos é você tirar o animal de uma situação horrível e proporcionar um bem estar e isso alimenta a nossa alma. Toda vida quer viver! Importante nos colocarmos no lugar de qualquer vida, seja ela planta, inseto porque todos querem viver da melhor maneira”, expressa a veterinária e zootecnista, Maria Angella Panelli.

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