Samuel Nunes
Repórter
A reportagem de O NORTE esteve ontem, no bairro Delfino Magalhães, mais precisamente onde está sendo construído o Mocão - o tão esperado estádio municipal, aguardado por todos os desportistas da cidade. No que era para está arquibancadas, traves e gramado o que se vê é muito lixo, entulho e erosão, que ocupam alguns espaços na área.
Mocão já é um elefante branco, mesmo antes de estar pronto (foto: WILSON MEDEIROS)
De acordo com José Lucídio Batista da Silva, morador no bairro há mais de 11 anos, a atual situação do Mocão representa tristeza e prejuízos aos moradores, tendo em vista, que no local são jogados animais mortos, e entulho. Ele denúncia ainda o fato de alguns abatedouros de aves - frangos e galinhas - jogarem em áreas próximas ao Mocão restos de animais e penas, o que têm provocado mau-cheiro e incomodado os moradores, principalmente, os da Avenida Olímpio Magalhães. – Além de convivermos com um imenso buraco bem em frente da nossa casa, temos que diariamente, nos preocuparmos com este tipo de situação.
Ele lembra que as obras no Mocão pararam ainda na administração do ex-prefeito Jairo Ataíde, sendo que na atual administração nada de concreto e real foi feito o que é extremamente negativo, uma vez, que uma das promessas de campanha da atual administração seria o término das obras do estádio municipal. Segundo José Lucídio, um outro problema é o fato de inúmeros motoqueiros utilizarem aquela área para a realização de enduro, o que tem incomodado os moradores através da poeira. Ele pede ainda que alguma coisa seja feita para resolver este problema.
TRILHO
O também morador do bairro Delfino Magalhães, José Soares, reclama do atual estado de abandono em que se encontra a Avenida Olímpio Magalhães, que passa em frente ao Mocão. De acordo com ele, segundo o projeto, esta via de acesso que é uma das principais do Bairro, seria para ser de duas vias e com canteiro, entretanto, devido à paralisação das obras do estádio municipal, a Avenida se encontra sem meio-fio e calçadas, sobrando lixo, mato e sendo útil somente para acesso de cobras e escorpiões para a casa dos moradores.
José Soares de Oliveira, revela que devido à situação da via de acesso em época de chuva, os Correios não entregam correspondência, o que é negativo para os moradores. – Não podemos denominar isso aqui de rua, mas, sim de trilho. Já são vários anos à espera de pavimentação e até hoje nada.
A comunidade crítica o fato de um vereador que é morador e que é votado no Bairro Delfino Magalhães, afirmar que as ruas da zona rural de Pedra Preta serão asfaltadas e o Bairro Delfino Magalhães, que é considerado o 2° colégio eleitoral da cidade ter ainda avenidas e ruas a mercê de obras do poder público municipal.
