Samuel Nunes
Repórter
- Cabelos louros, pele muito clara, olhos castanhos e corpo frágil, aliando-se à inteligência brilhante, atitudes gentis e delicadeza no trato faziam de Feli uma jovem atraente das décadas de 20 e 30 da sociedade de Montes Claros - afirmou Yvone Silveira, presidente da Academia montes-clarense de letras durante missão alusiva ao centenário de nascimento da escritora Felicidade Perpétua Tupinambá, na manhã de sexta-feira, 19, na capela do colégio Imaculada.
(foto: XU MEDEIROS)
A missa foi realizada na capela do colégio Imaculada.
Com a presença de amigos e parentes, a missão foi dirigida pelo padre João Batista, que enalteceu a importância da escritora para a família e por conseguinte, à cultura local.
A diretora da Funorte - Faculdades Unidas do Norte de Minas, Raquel Muniz, presente à solenidade, disse que Felicidade Perpétua Tupinambá é um sinônimo de arte. Lembrou que toda a família tem veia artística contribuindo de modo relevante para a cultura montes-clarense.
A jornalista Felicidade Tupinambá, sobrinha da escritora, revelou que a referida data tem uma considerável importância para toda a família, tendo em vista que Felicidade Perpétua Tupinambá era, em vida, uma pessoa voltada para a arte, poesia e naturalmente uma artista de fino trato símbolo de bondade e delicadeza.
A jornalista lembrou que uma série de homenagens acontece ainda neste ano como, por exemplo, a do Instituto histórico e geográfico em conjunto com o Conservatório Lorenzo Fernandes. Afirmou ainda que, para o segundo semestre, está previsto a reedição da obra literária da escritora referente à psicologia infantil denominado Mundo inteiro da criança.
- A referida obra é fruto do trabalho que Felicidade Perpétua Tupinambá fazia com as crianças por meio de desenhos - explica.
A também sobrinha e afilhada da escritora, Márcia Graças de Andrade, com emoção e lágrimas na face, reafirma a importância da figura humana chamada Felicidade Tupinambá.