Nesta semana, a Polícia Civil concluiu o inquérito instaurado para investigar um suposto crime de importunação sexual cometido por um médico de 40 anos, em agosto desse ano, em Montes Claros, Norte de Minas. Após ser atendido por uma massagista de 18 anos, segundo nota da polícia, o médico teria se masturbado na frente da jovem. Investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher, o relatório foi enviado para a Justiça.
Ainda conforme a nota, no dia do crime, a vítima informou que quando começou a massagear os pés do suspeito ele começou a se masturbar olhando-a fixamente. Após ejacular, de acordo com a jovem, o médico solicitou papel para se limpar e, ao deixar o local rapidamente, teria entregado a quantia de 150 reais.
Em declarações dadas à polícia, o suspeito disse que teria pegado no sono e ejaculado de forma espontânea, o que não seria a primeira vez, completou. Sobre o dinheiro, relatou que a quantia era o valor do trabalho da massagista, mesmo já pago na recepção o valor de R$ 80.
Para a delegada da Polícia Civil responsável pelo caso, Karine Maia, a hipótese da "ejaculação espontânea" ou polução noturna é contraditória, pois, estudos apontam que esse ato ocorre apenas durante o estágio profundo do sono. "Conjunto probatório é robusto e suficiente para comprovação da materialidade e autoria do crime", pontuou a delegada.