Hélen Santos
Repórter
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De Barbie a Mulher Gato, toda sorte de fantasias e adereços puderam ser vistos na última sexta-feira, na IV Parada Gay de Montes Claros, na Avenida Deputado Esteves Rodrigues. Transformistas montados, como é dito na linguagem homossexual, se apresentaram para um público de aproximadamente 15 mil pessoas, segundo os números da polícia militar.
(foto: Hélen Santos)
As performances levaram o público ao delírio, que curtiu vários hits, passando por La Isla Bonita, de Madona, até a Banda Companhia do Calypso.
O professor Ruy Muniz, ressaltou que a parada gay é um evento que requer respeito, principalmente pelas diferenças de cada um e que os homossexuais da cidade provaram ser uma classe de muito bom gosto e organizada, elevando a grandeza do acontecimento.
A professora e médica Raquel Queiroz Muniz, diretora-presidente de O NORTE, presente ao evento, comentou que a parada não se resumiu a festas e shows, mas que também foi de grande importância principalmente pelas oficinas que ofereceu aos participantes, abordando temas como educação, opção e orientação sexual e a conscientização sobre a prevenção de doenças infecto-contagiosas.
- Os homossexuais são seres humanos que precisam ser respeitados civicamente. Necessitam ser bem tratados, e, sobretudo, serem inseridos no mercado de trabalho – opinou Raquel Muniz.
(*) Veja mais fotos da 4ª Parada GLBTS de Montes Claros
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