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Quinta-Feira,25 de Dezembro

Mãe sonha em internar filha no hospital Sarah

Jornal O Norte
Publicado em 09/07/2007 às 18:11.Atualizado em 15/11/2021 às 08:09.

Samuel Nunes


Repórter


samuelnunes@onorte.net



Na manhã desta segunda-feira, a reportagem de O Norte esteve no conjunto Habitacional José Carlos de Lima, mais precisamente na residência de Alana Márcia da Cruz Pena, mãe da pequena Victória Emanuele Pena Guimarães, de apenas dois anos de idade, que tem uma doença chamada Mielo Minegoceli Lombar, mais conhecida como Hidrocefalia, que é o acúmulo anormal e excessivo de líquor dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóide cerebral.






Victoria Emanuele Pena Guimarães tem dois anos de idade e é portadora de Hidrocefalia, que é o acumulo de água no cérebro



Uma em cada 500 crianças nascem com hidrocefalia, conhecida popularmente como água na cabeça. A doença acarreta problemas neurológicos, aumento do tamanho da cabeça e apresenta até risco de morte. De acordo com especialistas, há dois tipos de hidrocefalia: as congênitas e as adquiridas. Nas congênitas, a dilatação das cavidades já está presente ao nascimento e ocorre por má-formação da medula espinhal, fatores genéticos ou ambientais – esse último, ainda sem grandes comprovações científicas. No caso das hidrocefalias adquiridas as principais causas são traumas, tumores, meningites e hemorragias do encéfalo, e podem acontecer em qualquer faixa etária. É esta a doença de Victoria Emanuele, inteligente, comunicativa e sorridente, mas que em função da doença não tem condições de brincar, andar, e, enfim, viver uma vida normal. 



- A minha neta precisa de ajuda da comunidade, poderia ser fraldas, uma cadeira adaptada ou a oportunidade de um tratamento em um hospital especializado - é o que revela Maria Zélia Teixeira da Cruz, avó da criança, segundo a qual um tratamento pelo Sistema Único de Saúde é demorado e burocrático, além de exigir um acompanhamento sistemático.  



TRATAMENTO



Segundo Alana Márcia da Cruz Pena, o seu desejo de mãe é que algum empresário, político ou pessoa que tenha influencia possa se sensibilizar pelo caso de Victoria e venha ajudar de alguma forma a família.



- A minha filha já passou por seis cirurgias e teria que fazer mais uma. No entanto, a minha esperança é de que ela venha a ser diagnosticada e passe por um tratamento no hospital da rede Sarah, em Belo Horizonte – ressalta Alana Márcia, explicando que na unidade, estão implantados os programas de reabilitação do lesado medular, do lesado cerebral adulto e do lesado cerebral infantil; de genética médica e de distúrbios neuromusculares, assim como o programa complementar ortopédico clínico e cirúrgico.

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