O jet-ski representa maior agilidade no atendimento


às vítimas de afogamento (foto: XU MEDEIROS)

Fabíola Cangussu


Repórter

O corpo de bombeiros de Montes Claros na manhã de quarta-feira, 18, apresentou à imprensa os três novos jet-ski, que irão auxiliar os trabalho de salvamento em Montes Claros e Janaúba.

Segundo o capitão Farias, os novos equipamentos e viaturas recebidas pela corporação montes-clarenses foram adquiridos com recursos da taxa de incêndio, um imposto cobrado dos estabelecimentos comerciais, de lugares que tenham a unidades do corpo de bombeiros, desde 2004.

- Os recursos arrecadados são destinados ao corpo de bombeiros, com o objetivo de manter a disposição dos cidadãos uma corporação bem estruturada, treinada e dotada de equipamentos adequados para extinguir incêndios. Inicialmente, era válida tanto para os edifícios comercias quanto residenciais, passando em seguida a ser cobrada apenas dos comerciais. Agora recebendo 3 jet-skis, um ABT, que é um caminhão da auto-bomba tanque e um APF auto-patrulha fiscalizadora – explica o capitão.

O capitão informa que a corporação de Montes Claros atua em 119 municípios, através da sede e de mais quatros pelotões.

- O do aeroporto, de Janaúba, Diamantina e Pirapora. Temos ao todo para atender nossa região, 64 viaturas. Então receber esses novos investimentos representa melhorar o atendimento as vítimas de nossa região. Esperamos que a cada ano possamos receber viaturas e equipamentos e treinamentos que venham propiciar o melhoramento dos nossos serviços. O jet-ski representa um grande avanço na prevenção de afogamento. Ele permite maior agilidade, e mais facilidade de acesso às vítimas – ressalta capitão Faria.

Os bombeiros, segundo o capitão, trabalham de forma preventiva. No verão e ns períodos de férias, os oficiais visitam empresas e escolas informando dos riscos de acidentes, tanto domésticos, quanto nos locais próximos a lagos, rios e mesmo piscinas.

- As pessoas precisam saber que evitar acidentes também é responsabilidade de cada um. Obedecer às orientações dos especialistas, como salva-vidas e membros do corpo de bombeiros é sinal de inteligência. Estamos nos equipando para oferecer maior segurança a população. Mas é necessário que cada um busque fazer sua parte – conclui o capitão.

O QUE É A TAXA DE INCÊNDIO

A Taxa pela Utilização Potencial do Serviço de Extinção de Incêndio é um tributo pago há vários anos em diversas regiões do Brasil.

No Estado de Minas Gerais, a referida taxa começou a ser cobrada em 2004 e é devida somente por contribuintes de classe não residencial, edificações utilizadas para prestação de serviços, comércio e indústria. Os recursos arrecadados são destinados ao corpo de bombeiros, com o objetivo de manter a disposição dos cidadãos uma corporação bem estruturada, treinada e dotada de equipamentos adequados para extinguir incêndios. E o valor a ser pago varia de acordo com o grau de risco de incêndio na edificação, em razão da forma de ocupação e da área construída.

O fato gerador da taxa de incêndio ocorre no primeiro dia útil de abril de cada exercício, podendo então ser exigida a partir desta data. A data do vencimento é fixada por resolução do secretário de Estado de Fazenda.

DICAS PARA EVITAR AFOGAMENTO

Nade apenas em áreas supervisionadas por salva-vidas;

Consulte o salva-vidas para saber as condições para o banho antes de entrar na água;

Fale com o salva-vidas apenas o indispensável, para não distrair sua atenção;

Respeite a indicação das bandeiras de sinalização e avisos do salva-vidas. Ele é um profissional que foi treinado e conhece o local. Siga suas orientações e não interfira no seu trabalho;

Nade sempre em companhia de outras pessoas;

Não superestime sua capacidade como nadador, saindo para longe das margens. 46.6% das mortes por afogamento são de pessoas que sabem nadar.

Objetos flutuantes não substituem falta de conhecimento, de habilidade e de preparo físico para natação;

Mergulhe somente em águas que você já conhece. Antes de mergulhar certifique-se da profundidade;

Evite ingerir bebidas alcoólicas ou alimentos pesados antes e durante o banho de rio ou piscina;

Ao escolher um barco para passear, pergunte ao responsável se há colete salva-vidas para todos os passageiros. Durante os passeios de barco, use sempre o colete salva-vidas;

O afogamento é a primeira causa de morte entre crianças com idade de 1 a 14 anos. Um rápido descuido no banho, uma brincadeira na piscina ou uma imprudência no mar. Essas são algumas das inúmeras causas dos acidentes por afogamento que podem levar uma criança a óbito em poucos minutos;

Nas férias e feriados, o número de afogamentos aumenta, já que as crianças passam mais tempo livre em casa, onde muitos pais acham que estão seguras. Apenas 2,5 cm de água dentro de baldes, vasos, piscinas infantis são suficientes para afogar uma criança.