Em janeiro de 2011, a pesquisa de variação de preços realizada pelo Setor de Índice de Preços ao Consumidor - IPC - do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros registrou, para as famílias com rendimentos entre um e seis salários mínimos, índice positivo de 0,78 pontos percentuais.
O Índice de Preços ao Consumidor é elaborado para medir a evolução dos preços de um conjunto de produtos, bens ou serviços no varejo montes-clarense, ou seja, da forma como eles chegaram até o consumidor final. De acordo com a pesquisa, o trabalhador local, com renda bruta de R$ 510,00 utilizou, em janeiro de 2011, 37,5% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Essa cesta custou ao trabalhador R$ 191,29 em oposição a R$ 183,20 do mês anterior.
Segundo a pesquisa após a aquisição da cesta básica restaram ao trabalhador R$ 318,71 para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.
Com relação às horas trabalhadas no mês de janeiro de 2011, foi necessário ao trabalhador despender de sua jornada de trabalho mensal 89 horas e 56 minutos, em oposição a 86 horas e 06 minutos do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência.
Dentre os treze produtos que compõem a cesta básica, as principais variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: tomate, 45,32%; batata inglesa, 14,97%; margarina, 2,82%; óleo de soja, 2,88%; café, 2,07%; e, arroz 1,96.
Os produtos que apresentaram variação negativa foram: banana caturra, -6,06%; feijão, -5,04%; leite tipo C, -3,04%; e, carne bovina -2,01.
Vale ressaltar que a farinha de mandioca e o pão de sal mantiveram preços estáveis em relação ao mês anterior.