Valéria Borborema
Colaboração para O NORTE
A Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida já definiu como vai despedir-se de 2008 e saudar a chegada de 2009. No dia 31 de dezembro, quarta-feira, o Arcebispo Dom José Alberto Moura preside missa de encerramento do ano, às 20 horas. E no dia primeiro de janeiro, às 18h30, ele volta a celebrar na igreja. Na mesma quinta-feira, também haverá missas nas sedes das duas outras comunidades paroquiais: às 8 horas no Santuário Bom Jesus, na Praça Bom Jesus, centro, e às 19 horas na Capela São José, na Rua Germano Gonçalves, bairro São José.
O pároco, Padre Dorival Souza Barreto Júnior, fala sobre a importância da oração nesta época. “A celebração do último dia do ano é caracterizada pelo louvor e agradecimento a Deus. A eucaristia neste dia oitava do Natal celebra as primeiras vésperas da solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria, que, na Catedral, se reveste de especial significado, pois comemoramos a padroeira arquidiocesana, com o título concedido pelo Papa Paulo VI de Santa Maria Mãe da Igreja.” O sacerdote antecipa que, justamente para expressar “o nosso agradecimento a Deus pelo ano que termina”, o Coral dos Arautos do Evangelho entoará no final da missa o hino litúrgico “Te Deum” (A vós, ó Deus, louvamos).
INDULGÊNCIA
Ele ainda lembra que, no último dia do ano civil, a Igreja concede a Indulgência plenária a todos os que, em comunidade, nas igrejas e nos oratórios públicos ou semi-públicos, rezarem ou cantarem o “Te Deum” em ação de graças, conforme Enchiridion Indulgentiarum, o manual das indulgências. No próprio manual ou no catecismo da Igreja Católica consta como indulgência a "remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos". Para que conseguir a indulgência – que pode ser parcial, se remover parte da pena temporal devida pelo pecado, ou plenária, se remover toda a pena –, a pessoa deve confessar-se, comungar e rezar na intenção do Papa.
Assim, “nós nos reuniremos como comunidade paroquial para agradecer a Deus o ano que se finda e lhe pedir as bênçãos de paz para o Novo Ano que começa”, conclui o pároco da Catedral.