Samuel Nunes
Repórter
A assistente social do hospital Universitário, Suzete Figueiredo, disse que a instituição hospitalar implantou, em julho de 2006, o centro de acolhida aos familiares em luto. De acordo com ela, este projeto tem por objetivo oferecer acolhimento humanizado aos familiares de usuários que porventura venham a falecer no interior do hospital.
Segundo Suzete, no caso específico do HU, é terminantemente proibida a entrada de funerárias no interior do mesmo, a não ser por solicitação da própria família, e todos os óbitos que acontecem no hospital são comunicados ao secretário da clínica do hospital.
A assistente afirma ainda que todas as funerárias foram chamadas para uma reunião e comunicadas sobre quais os procedimentos são tomados pela instituição hospitalar em caso de óbito.
Aos parentes do falecido, é entregue um folder com a relação de todas as funerárias de Montes Claros, ficando a critério somente dos familiares a escolha dos serviços funerários.
- Não tenho nada contra o trabalho feito por qualquer funerária, no entanto, é preciso respeitar as famílias e dar a elas o direito de escolha - diz.
A reportagem de O NORTE tentou falar com alguns proprietários de funerárias para comentar sobre a audiência pública e o projeto de lei, mas, até o fechamento desta edição, não obteve êxito.