Samuel Nunes


Repórter

Isael Soares, delegado sindical e servidor administrativo, afirma que a greve dos servidores de saúde da Unimontes não tem previsão de acabar. Frisa que na tarde do dia, 10, após passeata, a categoria esteve reunida com o reitor Paulo César Gonçalves de Almeida, que é o interlocutor da negociação junto ao governo do Estado.

Grevistas tentaram entregar ofício ao prefeito de Moc,


mas não conseguiram (fotos: FABIOLA CANGUSSU)

ATENDIMENTO

Questionado quanto o fato do atendimento à população vir a ficar comprometido, o sindicalista revela que o governo foi alertado 10 dias antes sobre a realização da manifestação e nenhuma providência foi tomada. Contudo, ele explica que a paralisação está apenas no terceiro dia e a população não teve ainda nenhum impacto.  

- Avisamos também, e 72 horas antes, o Samu, corpo de bombeiros, e centro médico quanto à paralisação. Estamos no nosso direito de greve e seguimos rigorosamente a lei que determina 30% da capacidade de atendimento para os casos de urgência e emergência – explica.

PARTICIPAÇÃO

Destaca ainda a participação de aproximadamente 1000 servidores efetivos da área da saúde que estão envolvidos de forma direta com o movimento grevista. 

PACIENTES

A dona de casa Mônica Pereira da Silva da cidade de Pirapora que buscava atendimento no hospital Universitário Clemente de Faria, afirma que apesar da população de certa forma ficar prejudicada, é direito dos servidores cobrar por um salário digno, e cabe ao governo do Estado valorizar o servidor.

Contracheque de um trabalhador da Unimontes

REINVIDICAÇÃO

A diretora Estadual do Sindicato dos Servidores da Saúde do Estado Maria Pereira Souza explica que a categoria reivindica a equiparação salarial com a tabela do IPSEMG-Instituto Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Entende que o reajuste salarial de 60% está dentro do percentual que à categoria deseja.