Samuel Nunes
Repórter
Em contato com O Norte na manhã desta sexta-feira, o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis, com subsede em Ipatinga e Montes Claros, Hozano Felix, revela que em reunião realizada na última quarta-feira, 09, em Belo Horizonte, a classe patronal apresentou proposta de aumento salarial de 5,39% já referente aos meses de novembro e dezembro sendo que a partir de janeiro de 2011 R$35,00 a mais que o salário mínimo.
Hozano salienta ainda que outra proposta apresentada pela classe patronal na reunião diz respeito ao valor da cesta básica R$ 44,00 mais participação nos lucros no valor de R$ 400,00 divididos em três parcelas e apolis do seguro de R$ 12.000,00.
Entretanto, ele afirma que a proposta da federação, baseado no que deseja a categoria, é aumento salarial 5,39% novembro e dezembro, e a partir do mês de 2011 R$ 50,00 a mais no salário mínimo.
- Não concordamos com o que foi oferecido pela classe patronal, queremos cesta básica de R$ 70,00, participação nos lucros no valor de R$ 510,00 divididos em três parcelas e também que seja retirada a cláusula de diluição do intervalo, folga de dois domingos no mês.
GREVE
Hozano Felix, que também representa comércio varejista automotivo, lubrificantes, lojas de conveniência e lavajatos não descarta o que disse recentemente à reportagem sobre a possibilidade da categoria deflagrar greve em Minas Gerais pela falta de acordo com a classe patronal.
Segundo o sindicalista a federação estará ajuizando dissídio coletivo de trabalho com paralisação das atividades em todas as cidades onde a federação representa os trabalhadores sendo que isto deverá ser feito ainda neste ano.
- A luta da categoria continua, a proposta de paralisação das atividades a cada dia ganha força. Já fizemos uma consulta aos trabalhadores e eles afirmam que a proposta da classe patronal é insuficiente e não oferece melhoria condizente com a importância do trabalhador em um posto de gasolina, conclui.
A reportagem de O Norte tentou contato com o sindicato que representa a classe patronal para saber sua versão em relação às reivindicações da Federação e a ameaça de greve da categoria, entretanto, até o fechamento desta edição, não obteve êxito.