O projeto social Grupo unidos para viver e brilhar - Saúde solidária, que funciona no bairro Cintra, corre o risco de encerrar suas atividades. O motivo é a falta de profissionais, após a rescisão de contratos por parte da prefeitura que não providenciou substitutos. O projeto tem 8 anos de existência e é voltado para pessoas da terceira idade, que participam diariamente de várias atividades físicas.

O projeto é mantido pela prefeitura, que disponibiliza professores de Educação Física e profissionais para orientação nas áreas de Nutrição e Fisioterapia.

Com a rescisão do contrato dos professores, o aposentado João Ferreira, participante do projeto, é quem está coordenando as atividades físicas. Osvaldo Pereira, 82 anos, um dos mais antigos participantes da ginástica lamenta a falta dos professores. Ele afirma que se porventura o Saúde Solidária acabar, a ociosidade e os problemas de saúde voltarão a fazer parte de sua vida.

As mais de oito décadas de existência só faz o senhor Osvaldo se sentir uma pessoa com vida útil. Seu desejo é que o problema seja resolvido.

Maria das Mercês, do lar, uma das primeiras participantes do projeto quando este se iniciou no posto de saúde do Cintra, revela que, devido ao grande número de praticantes da ginástica, o projeto foi transferido para a Praça do Cintra.

- O projeto não pode ser fechado. Mudamos já faz algum tempo para a quadra da subsede do bairro. Se encerrarem as atividades, certamente muitos idosos, que fazem parte as atividades, vão voltar para o posto, por problemas de saúde - alerta.

Vilma Batista, cabeleireira, afirma que os integrantes do projeto são considerados por ela como se fossem de sua família.

- Não podemos parar com as atividades, pois aqui encontramos lazer, saúde e qualidade de vida. A expectativa é de que prefeitura possa enviar para o projeto professores, fisioterapeutas e nutricionistas o mais breve possível - afirma.

VOLTA

Em contato com o secretário municipal de Esportes, Toninho da Cowan, este não soube precisar quando, mas garantiu que Saúde Solidária contará novamente com os professores de Educação Física cedidos pela prefeitura e que o projeto não vai encerrar as atividades, passando apenas por readequação. (SN)