Com 2022 terminando, já começamos a focar em 2023. O ano que passou é tão ou mais importante que o que virá, exatamente por ter sido vivido. Ao outro só a Deus, é consentido saber se chegaremos até o fim dele. O NORTE foi às ruas conversar com montes-clarense a respeito da temporada que termina e o que esperam da próxima.
Para o pintor Heberth César Luiz, de 69 anos, a reflexão sobre 2022, é que para o Brasil, “foi razoável”. E considera o governo que está acabando “bom”.
“Depois da pandemia, perdi 50% dos meus trabalhos. Os R$ 600 (do auxílio) que foi dado pelo governo me ajudou muito”, diz um cansado Herberth.
Sobre o ano que virá, Herbeth diz que vai “orar a Deus para que o novo presidente faça um bom governo e que Deus ilumine o nosso país”.
“Para a minha vida, espero que mude da água para o vinho. Espero que Deus me abençoe, que eu consiga progredir e fazer boas pinturas para entrar uma renda a mais”, espera o pintor com um semblante sofrido, mas cheio de esperança por dias melhores.
“2022 foi bom. Pra mim e para minha família foi bom, em geral”, diz serena a gari Maria da Conceição, de 62 anos.
“Agora espero que 2023 seja ainda melhor”, diz sorrindo. Maria espera que as melhoras na sua vida, sejam “na saúde” e que o Brasil, “que não piore”.
O jovem comerciante Waldemiro Gomes Neto, de 22 anos, diz que, apesar de todas as dificuldades, foi um ano bom. Para ele, o comércio com todas as dificuldades “ainda saiu com um ‘feedback’ positivo”.
No que diz respeito ao lado pessoal, 2022 nunca será esquecido. “Fiquei sabendo que vou ser pai”, diz entusiasmado.
O ambulante, Antônio Reis de 32 anos, conta que esse é o segundo emprego dele em 2022, “antes fazia panfletagem na rua”. Ao refletir sobre 2022, considera um ano muito bom.
“Tive muito trabalho”. Para 2023, espero que seja ainda melhor.
“Que eu arrume um emprego de carteira e o nosso país tem que melhorar cada vez mais com estrutura melhor pra ajudar a gente”, diz, com esperança.
Joice Almeida Ferreira, de 62 anos, que há 30 é comerciante, pode dizer que “depois de uma pandemia, 2022 foi um ano de esperança para que tudo se normalizasse e para que tudo volte a ser como antes”.
Para 2023, cita que o brasileiro sempre tem esperança que o próximo ano seja melhor.
“Por isso eu acredito muito no novo governo que vai começar, olha eu misturando política com a vida, mas acho que tudo na vida é política afinal de contas. Então, acredito que acreditando no novo governo, a minha vida, a do catador e do empresário também será melhor”, diz esperançosa.