PRÓLOGO - SÍNDROME DE DAVI ou SÍNDROME DE STENDHAL
A beleza lhe incomoda? Você se sente desconfortável diante de uma obra de arte? O belo lhe fere os olhos?
Cuidado, pessoas aparentemente equilibradas, vítimas do distúrbio conhecido como síndrome de Davi ou de Stendhal sofrem com frustrações, problemas de relacionamento ou personalidade muito austera. São sentimentos ambivalentes, e a pessoa é tomada por um impulso irrefreável de danificar e retalhar certos quadros, em especial os auto-retratos. Considerado por séculos como símbolo máximo da harmonia e da beleza masculina, o Davi de Michelangelo tornou-se objeto de estudo da psiquiatria como carrasco que dá nome a uma patologia. As reações emocionais desse novo distúrbio se sobrepõem pelo menos em parte, àquelas da síndrome de Stendhal. Davi encanta por sua beleza formal, mas sua perfeição estética não provoca tranqüilidade em todas as pessoas. Como na síndrome de Stendhal, algumas pessoas têm ataques de pânico e um senso de perda dos próprios limites. Já a síndrome de Davi tem características próprias. A obra conhecida mundialmente pode suscitar sentimentos inconscientes e primitivos, que a própria vítima não consegue explicar. De um lado ela faz a pessoa sentir-se grande e forte, e por, outro, ciumenta e invejosa da perfeição da escultura. Em certos indivíduos aflora um instinto de vandalismo, como forma de reafirmar o próprio eu, colocado em perigo pela opulência estética. Além disso, há perturbações de natureza sexual. Quase todos consideram Davi o emblema do macho perfeito. Nasce em alguns o desejo de identificação erótica, em outros de fusão, quase de amor carnal.
Psiquiatras e psicólogos concordam que deve existir uma relação estreita e complexa entre o tipo de reação, o modo de vivê-la, a estrutura da personalidade e as experiências pessoais. (Fonte artigo: Emanuela Zerbinatti e Daniela Ovadia – Mente e Cérebro)
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I ATO - ROUBANDO A CENA
É preciso muito cuidado ao escolher o traje para mães e madrinhas, lembrem-se o dia é da Noiva. E com certeza será muito indelicado uma roubada de cena. Muitas vezes sem a menor intenção mães e madrinhas cometem gafes imperdoáveis, por isso preste bastante atenção às dicas que nunca falham, pois são clássicas em toda a acepção da palavra. O traje das mães e madrinhas será de comprimento chanel (curto) para o casamento informal (das 8 às 10), será semilongo para os casamentos semiformais (das 11 às 18); e longo para os casamentos formais (a partir das 19).
Durante o dia usa-se tecido sem brilho (opaco), exceção para os tecidos sintéticos ou mistos, com detalhe em cetim (brilho), podendo-se usar lã ou veludo de algodão no inverno. Cor única ou estampada. Bordados: em linha ou com pedras barrocas, (dentre elas, as pérolas).
Para a noite usam-se tecidos nobres como: tafetá, cetim, renda, museline, organza, veludo e brocados. O bordado será em pedras semi-preciosas ou as que estiverem ao alcance ou gosto, temos os zircônio, os cristais Swaroviski entre outras. Pode usar os paetês, porém não devem abusar para não causar estranhamento aos convidados, lembrem-se é um casamento e não um musical da Broadway.
Lembramos que o branco é privilégio da noiva e o preto pesa no ambiente. No caso de umas dessas opções, sugerimos complementá-la com aplicação de tecidos ou bordados em cores. Recomendamos usar tons claros ou sóbrios para as mães, deixar as cores vivas para as madrinhas. O importante é diferenciar as mães das madrinhas e harmonizar as cores no altar.
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HOLOFOTES
Para ilustrar mais ainda essa página, coloco a foto da consultora em moda da Rede Globo, Regina Martelli, ela hoje é responsável pela produção de moda de grandes personagens, jornalistas e ícones da Vênus platinada. Em março estarei novamente encontrando com ela, onde estarei dando continuidade ao segundo módulo do meu curso de marketing de moda. Ao contrário de muitos globais, Regina é uma mulher chique, culta e dona de uma simplicidade exuberante. Prometeu-nos fazer uma aula prática no PROJAC, onde poderemos conhecer todo o trabalho de pesquisa e criação dos figurinos das novelas e mini-séries.
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II ATO
Agradeço o convite enviado pelos noivos Ariadna e Normando, eles sobem ao altar da Igreja Nossa Senhora Rosa Mística, no dia vinte e cinco de novembro, às vinte e uma horas, estarei presente para prestigiar meus amigos e apreciar a boa música, pois com certeza, o Coral Júnia Neiva de Melo Franco, vai dar um show à parte, Normando como exímio regente a essa altura deve está fazendo novos arranjos para o repertório e mesmo no papel de noivo estará com a batuta em ação. Recentemente fiz uma cerimônia com Ariadna e fiquei encantado com seu profissionalismo. Parabéns.
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III ATO
O Rancho nº. 1, enviando convite para saborear os deliciosos pratos típicos que a casa oferece entre eles a especialidade “Carne de carneiro ao vinho com batata corada”, aos sábados feijoada e aos domingos tradicional frango caipira com angu e quiabo. Ambiente super agradável e decoração típica, à Rua Belo Horizonte em frente ao Colégio Opção. Estarei Presente
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EPÍLOGO
Nossa mais devastadora ilusão é pensar que podemos controlar a vida dos outros. Imposição é o oposto da liberdade e extermina tanto a independência do que domina como a do dominado. Hammed
(*) Veja mais fotos desta coluna na edição impressa de O Norte
