Montes Claros

De olho no jogo e na Seleção

Norte-mineiros dão ‘jeitinho’ para não perderem os jogos do Brasil enquanto trabalham

Alexandre Fonseca
Publicado em 02/12/2022 às 21:58.
A técnica de enfermagemWanessa Ferreira, os bombeiros civis Késsia Viana e Renato Pereira, e a jornalista Cristine Antonini: torcendo pelo Brasil, apesar de não poder estar divertindo com os amigos. (ARQUIVO PESSOAL)

A técnica de enfermagemWanessa Ferreira, os bombeiros civis Késsia Viana e Renato Pereira, e a jornalista Cristine Antonini: torcendo pelo Brasil, apesar de não poder estar divertindo com os amigos. (ARQUIVO PESSOAL)

Quando a Seleção entra em campo, o Brasil para pra ver. Mas não é bem assim. Em Montes Claros, por exemplo, enquanto uns folgavam outros trabalhavam durante a derrota de 1 a 0 para Camarões.

Mesmo desanimado com a escalação reserva do Brasil, o microempresário Cássio Fabian, dono de uma padaria no bairro Santo Inácio e que não perde um jogo, ligou a TV para assistir com os funcionário. 

“Acho a seleção fraca, sem experiência para disputar uma Copa. Não acredito no título. Acho que vamos avançar até enfrentarmos alguém mais forte”, opina. 

A técnica de enfermagem, Wanessa Ferreira Silva, da Unidade Básica de Saúde de Vista Alegre, distrito de Claro dos Poções (a54 km de MOC), tentou acompanhr o jogo entre um atendimento de plantão. 

“Sempre que possível, assisto aos jogos, porque gosto muito de futebol. Acredito que a Seleção pode conquistar o título pelo ótimo elenco montado para a Copa”, avalia. 

Trabalhando nos jogos como bombeiros civis nas partidas transmitidas na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de MOC, Késsia Viana e Renato Pereira, comentam que, apesar de estarem em serviço, a Copa faz tudo ficar mais leve.  

“Estou achando tudo bacana! Todo mundo assistindo e se divertindo, porque esperávamos muito isso. O Brasil tem tudo para conquistar o título. E tudo isso veio em uma boa hora: o país estava precisando dessa distração, depois da pandemia”, acredita.
 
NA GRINGA
Mesmo no exterior, a jornalista norte-mineira, Cristine Antonini, não deixa de acompanhar os jogos da Seleção Brasileira. Durante uma viagem de “mochilão” pela América do Sul, ela faz questão de parar em locais com a presença de brasileiros para poder vibrar pelos comandados de Tite. 

“O primeiro jogo do Brasil nesta Copa assisti em Buenos Aires (Argentina). Assisti em uma espécie de concentração, em um parque aberto com telão e muitos brasileiros. Quando o hino tocou foi de arrepiar, não só por toda euforia que a Copa do Mundo oferece, mas pelo fato de estar em um país concorrente histórico nosso no futebol. Ainda mais após a derrota dos argentinos alguns dias antes”, conta a viajante. 

Nesta partida contra a seleção camaronesa, Antonini também deu um jeitinho de conseguir acompanhar tudo na gringa. 

“O jogo de hoje estou vendo no aeroporto internacional de Carrasco, Uruguai. Agora, sigo para o Brasil com o coração feliz e orgulhosa do meu país” completa.

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