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Sexta-Feira,11 de Julho

Cuidados com o ouvido em plena praça

Jornal O Norte
Publicado em 10/11/2008 às 16:21.Atualizado em 15/11/2021 às 07:49.

Samuel Nunes


Repórter



Durante toda esta segunda-feira, 10, mais de 100 alunos do curso de Fonoaudiologia da Funorte-Faculdades Unidas do Norte de Minas realizaram na Praça Doutor Carlos, atendimento gratuito à população dentro da semana nacional de prevenção à surdez.



(fotos: XU MEDEIROS)





Uma peça teatral tendo como atrativo um cotonete e o orelhão


ensinou a maneira correta de limpar o aparelho auditivo



De acordo com a professora Kerley Oliveira Aquino, além de propiciar atendimento de qualidade, o evento também tem o objetivo de levar o acadêmico a praticar o que é ensinado em sala de aula. Frisa que a expectativa é de que mais de 1000 pessoas tenham sido atendidas durante mais de 8 horas de atendimento.



- A prática está correlacionada com a teoria. Realizamos atendimento e se for detectado algum problema com o paciente este é encaminhado para uma clínica localizada no campus Amazonas também pertencente ao grupo Soebras-Sociedade Educativa do Brasil. Se necessário o paciente é atendido por um otorrinolaringologista - diz. 



IMPORTÂNCIA



De acordo com o acadêmico Rennan Reis de Paula, 8° período de Fonoaudiologia, este tipo de atendimento é extremamente relevante pois leva à população noções de cuidados com o ouvido. Lembra que principalmente os jovens têm que atentar, por exemplo, para os perigos com os aparelhos de MP4 que pode levar a surdez e ainda a maneira correta de limpar os ouvidos.



Com aparelhos de alta precisão como o meadoscopio, foi possível detectar alguma lesão no aparelho auditivo



A aposentada Marcelina Barbosa afirmou que o atendimento é de qualidade e espera que isso possa ser feito outras vezes.



- Fui atendida, não tenho condições de pagar uma consulta dessas, e esta foi uma ótima oportunidade - comemora.



SURDEZ



Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, cerca de 70% dos 10 milhões de brasileiros com mais de 65 anos têm deficiência auditiva e não procuram assistência médica por preconceito.



Já o ministério da Saúde afirma que 15 milhões de brasileiros sofrem algum tipo de surdez.

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