Samuel Nunes
Repórter
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A reportagem de O Norte esteve na manhã desta quinta-feira no mercado municipal. Ouviu de comerciantes elogios e criticas quanto à construção do restaurante popular, obra do governo federal que vai custar um milhão e duzentos e cinqüenta mil reais.
De acordo com Moacir Soares de Oliveira, que trabalha há mais de sete anos com restaurante no interior do mercado, depois que a prefeitura transferiu para o segundo piso do logradouro os ocupantes da área do pequi, o movimento de sua empresa caiu mais de 50%.
Moacir Soares de Oliveira diz que não terá como concorrer com uma estrutura capaz de atender um grande número de pessoas, se mostrando preocupado quanto ao futuro. Ele sugere que no lugar do restaurante popular, poderia ser construído um terminal rodoviário de passageiros, que atrairia para o mercado um grande número de pessoas oriundas da zona rural.
ORGANIZAÇÃO
A também comerciante Valdivina Pereira de Oliveira afirma que a construção do restaurante popular não vai fazer diferença para ela, alegando que o perfil do seu cliente é outro. No entanto, lembra que, com a instalação de novos boxes que se transformaram em restaurantes no 2º piso, o movimento caiu pela metade.
A assessoria de comunicação da prefeitura, por sua vez, afirma que o restaurante popular terá capacidade para oferecer duas mil refeições por para a população de Montes Claros e funcionará de segunda a sexta-feira. Contudo, inicialmente funcionará apenas no horário de almoço, mas com previsão de abrir também para café e jantar, assim que o serviço estiver consolidado.
