Samuel Nunes
Repórter
O NORTE ouviu, na manhã de ontem, histórias de pessoas que tiram da construção civil o sustento e sobrevivência da família.
- Amo o que faço, com orgulho posso dizer que ao iniciarmos os nossos trabalhos em uma construção, começamos da fundação, que é o alicerce e entregamos o prédio pronto. É muita responsabilidade, mas, é gratificante sabermos que a nossa profissão pode ser considerada como a arte de transformar os cenários – diz, com entusiasmo Eduardo Cardoso, casado e pai de três filhos.
Eduardo Cardoso trabalha na construção civil há 14 anos
(fotos: FABIOLA CANGUSSU)
Ele conta que acorda às 6h e do bairro Vilage do Lago II se dirige para o seu local de trabalho, à Rua Dom João Pimenta, no centro. O transporte é o mesmo usado por inúmeras outras pessoas, a bicicleta. Afirma que já são 14 anos trabalhando na construção civil e que atualmente tem como profissões armador e carpinteiro.
DEDICAÇÃO
Outro personagem é Adão Wilson dos Santos, ajudante de pedreiro e que trabalha na construção civil há sete anos.
Frisa que é preciso vontade, determinação para vencer, uma vez que o trabalho exige esforço físico. Contudo, afirma ser prazeroso o que faz.
- Acordo ainda quando está escuro, moro no bairro Independência, portanto, madrugo todos os dias e com satisfação pedalo uma certa distância em direção ao trabalho.
Adão Wilson dos Santos, casado e pai de um filho, revela que tira o sustento da sua família na construção civil, que é tudo para ele. Destaca que já ergueu vários prédios na cidade, como escolas e casas.
- Durante todos esses anos trabalhei em empresas e também já fiz serviço particular. Atualmente trabalho em uma empresa - conclui.