Especificidades e características socioeconômicas e ambientais do semi-árido mineiro e propostas para a convivência com a seca foram discutidas durante a IV Conferência em busca do desenvolvimento regional: principais desafios e compromissos – que foi realizada na segunda-feira 29, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Montes Claros.

Com o tema Políticas públicas para convivência com o semi-árido, o palestrante Roberto Marinho Alves da Silva apresentou propostas para convivência com o semi-árido, que vem se caracterizando como uma perspectiva cultural orientadora de um desenvolvimento cuja finalidade é a melhoria das condições de vida e a promoção da cidadania.

- Embora esteja ainda em processo de formulação, as propostas procuram a harmonização entre a justiça social, a prudência ecológica, a eficiência econômica e a cidadania política no semi-árido - afirma o palestrante.

CONFERÊNCIA

A conferência fez uma leitura da realidade do semi-árido, e principalmente descreveu os avanços relacionados às tecnologias hídricas apropriadas, como abastecimento de água, gestão comunitária de mananciais hídricos, manejo da vegetação nativa, alternativas de silagem e criação de pequenos animais, dentre outras práticas de sustentabilidade.

Representantes do Comitê Gestor para Convivência com a Seca, que foi criado pelo governo de Minas Gerais estiveram presentes para troca de experiências sobre o assunto. 

O evento foi uma realização da secretaria de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan), Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene), com o apoio do Comitê Gestor para Convivência com a Seca.