O Clube do Ferroviário, mais conhecido como Clube do Ferró, foi condenado a pagar indenização de 26.250 reais e mais meio salário mínimo, durante 9 anos, para a mãe de uma criança que morreu afogada na piscina do clube, no dia 9 de novembro de 2003.
A decisão é do juiz Danilo Campos, da 5ª Vara Cível de Montes Claros. Willian, de 9 anos, era filho de Sônia Ataíde Teixeira. Os bens do clube já foram penhorados. O presidente do Ferró, Vicente Moreira, disse que vai buscar alternativas para pagar a indenização.
O valor total, em preços atuais, é de 45.150 reais, sendo 26.250 reais referentes a 75 salários mínimos e 18.900 pelos 108 meses de meio salário.
A mãe do menino afirma que o clube foi negligente quanto à segurança dos freqüentadores, e que já ocorreram outras mortes, por afogamento, no local. A direção do clube informou que, no dia do afogamento, Willian teria entrado no clube, às 9 horas, rompendo a vigilância da portaria. Mesmo perseguido pelo porteiro, só foi encontrado 20 minutos depois, já afogado.