Catedral faz reflexão sobre campanha da fraternidade

Jornal O Norte
Publicado em 14/04/2010 às 08:05.Atualizado em 15/11/2021 às 06:26.

Valéria Borborema


Colaboração para O NORTE



Quase 80 agentes de pastoral da catedral metropolitana Nossa Senhora Aparecida participaram, no último sábado,10, de reunião sobre a campanha da fraternidade 2010, que traz como tema Economia e Vida e lema Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro. Presidido pelo pároco, padre Dorival Souza Barreto Júnior, o evento ocorreu na construção do centro paroquial João Paulo II, nas imediações do tradicional templo, na Praça Pio XII, Centro da cidade, com o objetivo de repassar orientações recebidas durante encontro arquidiocesano.



Nas palavras de abertura, o sacerdote deixou clara a intenção de estender a reflexão até o final do ano. Esse foi o principal motivo de a iniciativa acontecer após a quaresma, período em que a conferência nacional dos bispos do Brasil fixa para que igreja e sociedade debatam mais amiúde o assunto abordado. Além disso, padre Dorival Barreto salientou que aquela era uma maneira de a paróquia ouvir as bases – no caso, representantes de movimentos, grupos e pastorais – para a realização de gestos concretos alusivos a tema e lema da CF.



Após trabalho de grupo, foram sugeridas algumas ações cuja viabilidade será analisada pela equipe responsável. Apoio incondicional à campanha para aprovação do chamado projeto Ficha Limpa, embora a câmara dos deputados tenha adiado, e dificultado, a apreciação da proposta que visa impedir a candidatura de pessoas em débito com a justiça. Facilitar a formação de multiplicadores da CF, a promoção de passeata para colocar o assunto em evidência e de encontros com participação de pessoas capacitadas a falar sobre economia do lar. Criação de oficinas profissionalizantes. Estímulo ao ecumenismo.



Padre Dorival Barreto também contribuiu com a ideia de as três comunidades que integram a paróquia – Catedral, Santuário Bom Jesus e São José – arrecadarem pilhas e baterias de engenhocas eletrônicas usadas e, depois, provocarem o poder público municipal a fazer coleta seletiva desses produtos. Ele contou que a dúvida nasceu em seu peito naquele mesmo dia de manhã, quando quis jogar fora pilhas já descarregadas e sentiu falta de um local apropriado para recebê-las.



Outro momento de impacto foi durante participação de Vilma Santos e Maria das Dores Vasconcelos, co-fundadoras do grupo Mulheres do Cerrado. Elas apresentaram o trabalho sustentado na economia popular solidária, que emergiu há pouco mais de seis anos no seio da pastoral da criança da arquidiocese de Montes Claros. E que hoje envolve diretamente cerca de 50 pessoas, entre homens e mulheres, encarregadas de coordenar uma verdadeira rede em vários municípios do Norte de Minas.

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