Caso elucidado: Família se diz aliviada pela prisão, mas não perdoa acusado do assassinato de Janinha

Jornal O Norte
Publicado em 26/02/2011 às 08:43.Atualizado em 15/11/2021 às 17:22.

Samuel Nunes


Repórter



O sentimento da família de Janinha Pereira de Freitas é de alívio após a prisão do assassinato da secretária, na última quarta-feira.



A O Norte, a estudante Lidiane do Carmo Guimarães, cunhada da vítima disse que a justiça está sendo feita.



Perguntada se depois desta prisão perdoaria Danillo Éderson Fernandes, Lindiane foi enfática ao afirmar que não há perdão para alguém que tirou a vida de uma pessoa querida, principalmente, segundo ela, para alguém que, no momento de sua prisão, em uma lan house de São Paulo, já procurava novas vítimas pela internet.



- Estou falando hoje, não posso afirmar isso pelo amanhã, que não nos pertence. Falo isso em nome de toda a família que ainda sente e muito a falta de Janinha. Se ele tivesse a torturado, a deixado amarrada, mas com vida, poderíamos até perdoá-lo. No entanto, ele tirou a vida de uma pessoa maravilhosa e que nos traz muitas saudades – diz.






FANTÁSTICO



Lindiane Guimarães revela que a produção do programa Fantástico, da Rede Globo, entrou em contato com a família na última quinta-feira com a finalidade de produzir uma matéria especial em um sítio da família, distante cerca de 5 quilômetros de Montes Claros. Salienta que a matéria deve ir ao ar já neste domingo e espera que a tragédia acontecida com uma pessoa de sua família possa ser um alerta para tantos que utilizam a internet para relacionamentos.



- Estamos alegres com a prisão do criminoso, mas ainda tristes pela perda da Janinha. Os pais dela e meus sogros, dona Eva Pereira Freitas e Agenor Gonçalves Freitas, ainda estão abalados. O pai já se conforma, mas a mãe ainda chora muito. Esta é uma ferida que não cicatrizará – conta.






GRATIDÃO



O irmão de Janinha, Valdeir Pereira de Freitas, ainda muito abalado pela perda recente, revela que, somada à alegria de toda a família pela prisão de Danillo, acrescenta-se ainda gratidão dos familiares à imprensa local e nacional, aos policiais civis, militares, à delegada Karla Silveira Marques e ao delegado José Messias Alves, que não mediram esforços na captura do assassino.



- Somos gratos também ao proprietário da padaria onde Janinha entrou pela última vez, que cedeu à polícia as últimas imagens dela ainda em vida – relata.


 

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