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Cai preço da cesta básica em Montes Claros: pesquisa do IPC registrou índices positivos para rendimentos de até seis salários mínimos

Jornal O Norte
Publicado em 03/08/2006 às 10:26.Atualizado em 15/11/2021 às 08:40.

Samuel Nunes


Repórter


samuelnunes@onorte.net



De acordo com a chefe de economia da Unimontes, Vânia Villas Boas, em julho de 2006, a pesquisa de variação de preços realizada pelo setor de Índice de Preços ao Consumidor - IPC registrou, para as famílias com rendimentos entre um e seis salários mínimos, índice positivo de 0,11 pontos percentuais. Ele diz que o grupo residência foi o que mais influenciou positivamente na inflação deste mês.



O IPC é elaborado para medir a evolução dos preços de um conjunto de produtos, bens ou serviços no varejo, ou seja, da forma como eles chegaram até o consumidor final. A metodologia de cálculo é a comparação dos preços médios do mês atual com os preços médios do mês imediatamente anterior. Os grupos que compõem o IPC-MOC apresentaram variações de -0,16 a 0,11 no mês de julho/06.



CESTA BÁSICA



De acordo com a pesquisa, os preços dos gêneros básicos que compõem a Ração Essencial Mínima registraram, em julho de 2006, variação negativa na ordem de -2,97 pontos percentuais em relação a junho último passado. A economista Vânia Villas Boas afirma que para realizar a pesquisa da cesta básica, o IPC se baseia na composição dos principais grupos alimentícios definidos pelo Decreto-lei 399, de 30 de abril de 1938.



- Esta é a única legislação referente ao assunto em vigor no país, que define os produtos e as quantidades ideais que um trabalhador adulto deve consumir durante o mês, para se produzir como força de trabalho – explica. 



RENDA



Vânia Villas Boas revela que o trabalhador de Montes Claros, com renda bruta de R$350,00 (Trezentos e cinqüenta Reais), utilizou, em julho de 2006, 35,47% de seu salário para a compra dos treze produtos que compõem a cesta básica em suas respectivas quantidades. Segundo a pesquisa a cesta na cidade custou ao trabalhador R$124,15 em oposição a R$127,94 quatro Reais e dez do mês anterior.  Após a aquisição da Cesta Básica restaram ao trabalhador R$ 225,85 para as demais despesas, como moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, lazer, vestuário e transportes.



Com relação às horas trabalhadas no mês de julho de 2006, foi necessário ao trabalhador dispensar de sua jornada de trabalho mensal  77 horas e 54 minutos, em oposição a 80 horas e 40 minutos  do mês anterior, para adquirir os alimentos básicos à sua subsistência. Dentre os treze produtos que compõem a Cesta Básica, as variações positivas ocorreram nos preços dos produtos: banana, 4,82%; e, arroz, 0,76.As variações negativas ocorreram nos preços dos produtos a saber: tomate, -9,98%; leite, -4,08%; farinha de mandioca, -4,04%; margarina, -3,22%; feijão, -3,11; batata inglesa, -3,10%; açúcar, -2,58%; carne bovina e café, -2,01%; e , óleo de soja, -1,45%. Vale ressaltar que o pão de sal  manteve seu preço estável no mês de julho de 2006.

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