Samuel Nunes
Repórter
Buracos em ruas e avenidas em praticamente todos os bairros de Montes Claros e na área central não representam somente uma imagem negativa para quem chega à cidade, mas, também, tem provocado prejuízos financeiros a motoristas e motociclistas.
José Luiz já gastou mais de R$ 300,00 para trocar os pneus de sua motocicleta:
- Alguma coisa deve ser feita pela prefeitura e antes das chuvas, pois depois que começa o período chuvoso não adianta mais. Os buracos e crateras só tendem a aumentar e o prejuízo fica com quem tem algum veículo – diz.
Foto: Samuel Nunes
Na Rua Professor Monteiro Fonseca, carros
desviam para não cair nos buracos
Roni Emerson afirma que, neste período do ano, é comum empenar rodas e é constante a troca de peças devido aos buracos. Segundo ele, o perigo não restringe apenas aos motoristas e motociclistas, mas, também, aos ciclistas que constantemente têm que se desviar dos buracos.
Ernani Rodrigues critica as condições em que se encontra a Rua Professor Monteiro Fonseca, importante via de acesso que liga o centro da cidade ao Santos Reis e outros bairros. Segundo ele, o trânsito de carros e motos diariamente é intenso e a reclamação é comum em relação à precariedade da camada asfáltica ao longo da rua.
Ernani cobra do poder público municipal recapeamento asfáltico na Rua Professor Monteiro Fonseca, antiga reivindicação dos moradores da Vila Brasília e de quem trafega pela via.
Na Avenida Ovídeo de Abreu, na altura da travessia da linha férrea, buracos também são motivo de reclamações de motoristas e pedestres. Marcos Antônio Ferreira afirma que, devido à má qualidade do asfalto, buracos já começaram a aparecer naquele trecho e a tendência, segundo ele, é que crateras sejam formadas no local. Ele cobra que o serviço de tapa-buraco seja realizado o quanto antes.
Na Rua Bernardino Souto, na Vila Regina, que dá acesso a Avenida Deputado Esteves Rodrigues, o perigo de acidentes é constante, segundo Marlon Pereira Santos. Pedestre, ele afirma que motoristas e motociclistas têm que se desdobrar para se desviar dos buracos, o que acaba por possibilitar o risco de acidentes, já que muitos entram pela contramão.
Realidade semelhante na Rua Ponte Simão, localizada no centro. A reportagem esteve, ainda, na Avenida Coronel Luiz Maia, Cintra, onde um buraco de aproximadamente 5 metros de comprimento está, de acordo com o pedestre Mário Junior Silva, prestes a completar dois meses de existência, sem que qualquer providência por parte do município seja tomada.