Atendimento na agência do INSS é alvo de reclamação

Jornal O Norte
Publicado em 12/07/2007 às 10:13.Atualizado em 15/11/2021 às 08:09.

INSS é um seguro para todos os trabalhadores que contribuem com a previdência, sendo que o segurado tem direito a todos os benefícios da instituição, como, por exemplo, aposentadoria, seguro-desemprego, pensão por morte, acidente de trabalho, doença e outros



Samuel Nunes


Repórter


samuelnunes@onorte.net



Vanderlúcio Ferreira de Oliveira, casado com Gislene Vieira de Jesus, tem duas filhas: Ana Lúcia de Jesus Oliveira, de 11 anos, e Ana Luiza de Jesus Oliveira, 03 anos. Uma família como a grande maioria dos brasileiros, onde o esposo trabalha juntamente com a esposa para prover o sustento da família. No entanto, Vanderlúcio esteve na manhã de ontem na rede redação de O Norte, e reclamou da forma como alguns médicos do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, vem tratando do seu problema de saúde.



Ele afirma ter lesões no ombro direito e na coluna, explicando que as lesões são consideradas graves, pois o tem impedido de trabalhar em empresa de transportes e, conseqüentemente, de pegar peso.



- O meu caso pede urgência no tratamento. Já fui quatro vezes ao INSS, um médico concedeu a licença e os outros simplesmente ironizaram a minha situação, pelo fato de eu ter que fazer fisioterapia – desabafou Vanderlúcio.



Ele também tem um problema de saúde denominado varicocele, que é a dilatação das veias do plexo pampinifiorme, que fazem a drenagem do sangue dos testículos. É a principal causa de infertilidade masculina e, daí, a sua importância no diagnóstico e tratamento do casal.



Vanderlúcio Ferreira exige uma fiscalização mais rígida por parte do INSS para com os médicos, uma vez que estes não o atenderam com a atenção e respeito que merece. 



DIFICULDADES



Vanderlúcio Ferreira de Oliveira ressalta que, devido à morosidade para realizar o tratamento para resolver todos os problemas pertinentes a sua saúde, tem enfrentado dificuldades financeiras e gastado por mês mais de R$ 300,00 com medicamentos.



- A solução que vejo no momento é fazer o acerto na empresa onde eu trabalho e, com o dinheiro do fundo de garantia e seguro desemprego, pagar todo o meu tratamento médico. Faz exatos três meses que tive que interromper o tratamento, devido a condições financeiras e também motivado pela falta de uma licença médica que me desse mais dias de atestado médico - lamentou o segurado.



Outra denuncia feita por Vanderlúcio Ferreira diz respeito a um histórico de perícia médica, datada do dia 24 de maio de 2007, que consta a sua profissão como costureiro de roupas de couro e pele, fato que garante não ser verídico, uma vez que na sua carteira de trabalho consta motociclista como profissão.



Indagado sobre como isto veio a acontecer, Vanderlúcio  não soube explicar, dizendo apenas que foi a um dos guichês da agencia do INSS de Montes Claros e constatou o equívoco

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